Um dos autores do assassinato do taxista e ex-vereador João Coelho Sobrinho, de 72 anos, revelou em depoimento que a vítima foi escolhida aleatoriamente e que o dinheiro roubado no crime foi gasto em São Francisco do Sul. O homem, de 21 anos, e sua esposa, de 23, foram presos na última sexta-feira (31), após retornarem do litoral catarinense. O crime foi detalhado pelo autor em depoimento.
O taxista foi assaltado e morreu com golpes na cabeça e no abdômen. Ele desapareceu no dia 25 de janeiro, depois de receber uma ligação telefônica. Quatro dias depois, no dia 29, o corpo de João foi encontrado em uma área de mata no bairro Ribeirão Grande, ao lado de seu carro. Ele apresentava ferimentos principalmente na cabeça, além de golpes de faca na região abdominal. Junto ao corpo, foram encontrados seus pertences, incluindo R$ 2.800 em dinheiro.
Durante a confissão do crime, os autores disseram que roubaram do taxista aproximadamente R$ 3 mil em dinheiro. De acordo com Audo de Matos, um dos envolvidos, após encontrar um cartão de prestação de serviços entre os pertences de sua mãe, fez uma ligação para o taxista, marcando uma corrida para pegar ferramentas de trabalho em uma área deserta.
“Eu liguei pra ele pelo celular da minha mãe quando ela não estava em casa. Eu liguei antes do almoço e deixei marcado para as 15h. A gente mandou ele entrar [no matagal] e eu falei que ia pegar umas ferramentas… Foi quando ele foi assaltado. Eu disse que ia pegar umas ferramentas atrás do cemitério. Eu fui indicando o lugar”, narrou o homem.
Audo relatou que, enquanto ele estava no banco do passageiro e sua esposa no banco traseiro do táxi, a vítima foi abordada e roubada. O homem contou que, ao reagir ao assalto, João foi agredido com uma pedrada e teve seu pescoço cortado pela esposa do acusado, além de ser atingido por um golpe de faca na região do abdômen.
“Quando parou o carro, ela passou a faca no pescoço dele e eu dei a pedrada quando ele tentou reagir. Ele entregou quase R$ 3 mil. Ele desceu do carro sozinho para reagir. Nós só levamos o dinheiro. Ele caiu, levantou para reagir e dei a pedrada”, descreveu.
Depois do crime, o casal fugiu a pé até a casa do pai de Audo, onde pegaram uma bicicleta. Depois, seguiram para a praia de São Francisco do Sul, onde gastaram o dinheiro roubado. “Nós fomos depois para São Francisco. O dinheiro já foi gasto… Na praia. Eu vi um cartão dele com minha mãe. Não sabia que ele andava com dinheiro. Eu não sabia que seria ele”, afirmou Audo.
O celular de João Coelho não foi encontrado. A vítima havia sacado R$ 15 mil no dia de seu desaparecimento.
O corpo de João Coelho Sobrinho foi sepultado no mesmo dia em que o casal foi detido. Ambos os acusados seguem presos.
Informações são do portal Banda B.
Saiba mais detalhes sobre o caso abaixo:
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– Confirmados sinais de lesão no corpo de taxista encontrado morto; mais detalhes são divulgados
– Casal preso ficou alguns dias no litoral após roubar e matar taxista em Agudos do Sul
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