Desde quarta-feira (06), vereadores estão liberados a trocar de partido sem risco de perda do mandato. A chamada janela partidária segue aberta até 5 de abril, data final para o prazo de filiação de qualquer pessoa que pretenda concorrer às eleições municipais de outubro.
Em Rio Negrinho, as mudanças já acertadas são do vereador Arlindo André da Cruz, o Piska, que deixa o Progressistas para ingressar no PSDB, onde deve permanecer a vereadora Roseli Zipperer do Amaral. Já Ineir Mittmann, o Kbelo, deve migrar do PSC para o PSD nesta janela. Quem está de saída do PSD é Cássio Alves, o Cassinho, que deve seguir para o Republicanos.
O MDB de Rio Negrinho deverá contar com a permanência da vereadora Flavia Vicente, presidente da sigla. Quem também permanece em seu partido é Manoel Alves Neto, o Maneco, hoje filiado ao União Brasil. O PL, que já possui o presidente da câmara Rodrigo dos Santos, o Dido, tem conversas adiantadas com os vereadores Nilson Barbosa e Alessandra Cristofolini, mas nada concretizado.
Pela região, em São Bento do Sul e Campo Alegre, alguns nomes também devem mudar de sigla.
Filiação e desfiliação
Para poder concorrer à eleição em outubro, o candidato precisa estar filiado a algum partido político há, pelo menos, seis meses antes do pleito, que neste ano ocorre em 6 de outubro. Para deixar uma sigla, o filiado deve comunicar por escrito a direção municipal do partido e ao juiz eleitoral do seu município. Segundo o TSE, o vínculo é considerado extinto dois dias após a data de entrega da comunicação.
Vale lembrar que a migração de vereadores ou vereadoas deve acontecer apenas dentro da janela partidária. Candidatos eleitos pelo sistema majoritário, como prefeitos, governadores, senadores e presidente podem trocar de sigla a qualquer momento, sem prejuízos do mandato. O entendimento da lei é que o mandato pertence à pessoa, não ao partido.
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