Desde quarta-feira (06), vereadores estão liberados a trocar de partido sem risco de perda do mandato. A chamada janela partidária segue aberta até 5 de abril, data final para o prazo de filiação de qualquer pessoa que pretenda concorrer às eleições municipais de outubro.
Em São Bento do Sul, Carla Hofmann, hoje no PSD, possui conversas com o Republicanos e deverá migrar para o partido nesta janela. Também afirma que recebeu convites de outras siglas, como o Cidadania e o União Brasil.
Vereadores como Terezinha Dybas (PSDB), Karen Fechner (MDB), Adriano Reinhardt (Progressistas) e Zuleica Voltolini (Progressistas) devem permanecer em seus partidos. Paulo Zwiefka (UB), Jairson Sabino (PSDB) e Hélio Alves (UB) analisam o cenário. Já Darlan Guliani (Cidadania) e Luiz Pesenti (PSD) preferiram não se manifestar.
Pela região, em Campo Alegre e Rio Negrinho, alguns nomes também devem mudar de sigla.
Filiação e desfiliação
Para poder concorrer à eleição em outubro, o candidato precisa estar filiado a algum partido político há, pelo menos, seis meses antes do pleito, que neste ano ocorre em 6 de outubro. Para deixar uma sigla, o filiado deve comunicar por escrito a direção municipal do partido e ao juiz eleitoral do seu município. Segundo o TSE, o vínculo é considerado extinto dois dias após a data de entrega da comunicação.
Vale lembrar que a migração de vereadores ou vereadoras deve acontecer apenas dentro da janela partidária. Candidatos eleitos pelo sistema majoritário, como prefeitos, governadores, senadores e presidente podem trocar de sigla a qualquer momento, sem prejuízos do mandato. O entendimento da lei é que o mandato pertence à pessoa, não ao partido.
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