O auditório do Centro em Vigilância à Saúde (CVS) de São Bento do Sul recebeu, na tarde de ontem, aproximadamente 60 pessoas que trabalham com manipulação de alimentos para um curso obrigatório, sob responsabilidade dos fiscais Marco Aurélio Olinisky, Ricardo Nassar e Rafael Schroeder, da Vigilância Sanitária (VS). Durante duas horas e meia, foi repassada uma série de informações sobre o tema.
Penalidades
Em 90% dos casos, os proprietários de estabelecimentos resolvem as pendências legais solicitadas pela Vigilância. Os estabelecimentos estão sujeitos às penalidades previstas em lei caso não cumpram as exigências.
Cozinha
O consumidor tem o direito de conhecer a cozinha do estabelecimento.
Abre aspas
Marco Aurélio Olinisky, fiscal: “Uma simples bactéria pode gerar uma pneumonia – e a pneumonia pode matar. Se algum funcionário estiver com gripe, ele deve ser afastado da manipulação de alimentos”
A diretora do CVS de São Bento, Luciane Scatolon, abriu o evento. “O objetivo da Vigilância Sanitária não é simplesmente chegar e interditar um estabelecimento. O nosso principal foco é a orientação”, disse.
Marco ressaltou, inicialmente, que a principal atribuição da VS é trabalhar preventivamente para evitar riscos à saúde da população. “Nenhum fiscal gosta de lavrar um auto de infração, emitir uma multa ou interditar um estabelecimento, mas, para isso, existem regras que precisam ser seguidas”, explicou. Ele esclareceu que qualquer estabelecimento do gênero deve ter, obrigatoriamente, pelo menos uma pessoa capacitada com o curso.
Micro-organismos
O couro cabeludo de uma pessoa, mesmo após tomar banho, está repleto de contaminantes, situação também verificada na testa, na secreção nasal, na saliva, nas axilas e nas mãos. Por isso são necessárias medidas preventivas, com a higiene, para a manipulação de alimentos. Além de toucas e vestimentas adequadas, o manipulador deve lavar as mãos com frequência, utilizado sabão líquido e papel-toalha.
