Dois dos mais importantes nomes do punhobol são-bentense estão de volta para resgatar a rotina de vitórias e conquistas da modalidade. Márcio Weiller, o Sabiá, e Valdir Simeoni reassumiram nesta semana as equipes do município. O primeiro nas categorias de base, enquanto Simeoni comandará os adultos.
Márcio Weiller, o Sabiá, bateu asas forte na década de 1990 como atleta, sendo reconhecido com a peça mais importante para a conquista do título da modalidade no ano de 1996, quando a equipe jogou em casa, decidindo o título em partida com a temida agremiação de Blumenau. Na vitória por 2 sets a 1, Sabiá foi o fator de desequilíbrio e, desde então se transformou em referência do esporte local. Na ocasião, Simeoni já era treinador da equipe são-bentense.
Desde essa época a modalidade cresceu no município e ganhou uma associação que, com apoio da FMD e da empresa Condor, tem dado sustentação até mesmo aos projetos de base. Sabiá levou as equipes intermediárias, infanto e juvenil a títulos estaduais, nacionais e até sul-americano. Há três anos, no entanto, ambos deixaram o comando das equipes por ocasião de uma nova proposta para o esporte local. Mas os títulos não vieram mais, e a solução foi remodelar o punhobol, trazendo de volta a experiência de ambos.
Todas as categorias
Márcio Weiller, que estava apenas no comando das escolinhas, está novamente no comando das intermediárias e com vistas a incrementar todas as categorias para as disputas do estadual, sul-brasileiro e nacional. “Já estamos trabalhando. Não temos muitos atletas à disposição, mas vamos retomar o trabalho de divulgação e a busca de novos talentos nas escolas. O importante é preparar atletas que possam representar bem a cidade nas competições, mais do que isso, formarmos cidadãos de bem e que tenham no esporte uma referência positiva para a vida”, disse.
Conhecido por ser taxativo e exigente com as equipes, Sabiá já colhe alguns resultados. Alguns atletas que deixaram a modalidade com sua saída começam a voltar para os treinamentos a fim de recuperar a forma física e uma oportunidade nas equipes. “É um trabalho moroso, mas temos paciência e vamos recolocar o punhobol no lugar que ele merece. Estou feliz e grato por mais esta demonstração de confiança no meu trabalho”, encerrou.