Segunda-feira, 21 de abril de 2025

Setembro Verde incentiva doação de órgãos e tecidos

• Atualizado 1 anos atrás.

Desde 2014, setembro é considerado o mês de incentivo a doação de órgãos. Durante esse período são realizadas várias campanhas em todo o mundo para reforçar a importância desse ato de amor e solidariedade e que pode salvar tantas vidas.

No Hospital Sagrada Família, existe uma Comissão Hospitalar de Transplante desde 2013, atualmente composta pelas enfermeiras Dóris Pykosz e Flávia Trindade, e pelo médico Henrique Paixão Benfica. Esses profissionais desempenham um papel fundamental de identificação e divulgação da política de transplante de órgãos e tecidos a fim de conscientizar os pacientes e a população como um todo.

Inclusive, a instituição ocupa o quarto lugar no ranking de doação de tecido ocular de Santa Catarina. No local é feita apenas a enucleação, segundo os profissionais, e depois ocorre o encaminhamento para um hospital de Joinville responsável pelo transplante em si.

Mas, quando há um paciente com morte encefálica e que possui autorização para doação de órgãos, uma equipe de fora é convocada para fazer todo o explante.

Qualquer pessoa entre 2 e 70 anos pode ser um doador e não é preciso ter um documento ou registro dessa intenção. De acordo com a comissão, basta conversar com a família sobre esse desejo e deixar claro que eles podem consentir o ato após a morte.

Doador vivo ou falecido
Eles também explicam que há dois tipos de doadores: vivo e falecido. O doador vivo, no caso, pode ser qualquer pessoa saudável e capaz nos termos da lei, que concorde com a doação e que esteja apta a realizá-la sem prejudicar a sua própria saúde. Ela pode doar um dos rins, parte do fígado ou um dos pulmões e medula óssea.

Já doador falecido são aqueles pacientes que foram diagnosticados com morte encefálica, que ocorre em decorrência de traumas e/ou doenças neurológicas graves. Há, ainda, o doador por coração parado, ou seja, aquele que faleceu em decorrência de uma parada cardíaca e que pode doar tecidos, como córneas.

Vale lembrar que um único doador pode beneficiar até oito pessoas com múltiplos órgãos. Além disso, antes do transplante são realizados diversos exames para verificar a compatibilidade entre doador e receptor para aumentar as chances de cirurgias bem-sucedidas.

Referência na área
O Brasil é referência na área e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. A lista de espera é gerenciada exclusivamente pelo Ministério da Saúde e atualmente mais de 60 mil pessoas aguardam na fila. Dessas, pelo menos 37 mil precisam de transplante de rim.

O tema vem ganhando notoriedade desde que o apresentador Fausto Silva, o Faustão, foi contemplado com um transplante cardíaco, em agosto. Aliás, somente entre 19 e 26 de agosto foram realizados 13 procedimentos similares, a maioria no estado de São Paulo.

A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada. A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que a tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.

Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.

  • YouTube: Inscreva-se para assistir as matérias de A Gazeta.

Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414. Custa menos que um cafezinho por dia! ☕

Últimas notícias

Mega Sena site
Morte moto site
35cfa28e-18fa-423c-adae-e636d6a2fd06
Morte moto site
WhatsApp Image 2025-04-17 at 16.18

Mais lidas

corpo-27498
visita-tecnica-havan-2-27563
tumulto-na-camara-27492
forum-da-comarca-27578
magda-elizabeth-27501

Notícias relacionadas