Terça-feira, 22 de abril de 2025

Serviço de TV paga cresce e chega a mais brasileiros

• Atualizado 10 anos atrás.

Na esteira do crescimento da renda familiar sentida na última década, serviços que, até poucos anos atrás, eram considerados inacessíveis para boa parte da população passaram a se difundir e, cada vez mais, ganham espaço no dia a dia dos brasileiros. Um desses casos é o serviço de televisão paga, que, a cada dia, recebe mais adeptos, que buscam uma maior opção de canais para assistir na sua hora de lazer.

O empresário Josnei Ribeiro administra a Neitronic Eletro-Eletrônica, e trabalha com TV por assinatura há mais de seis anos. Ele destaca que o potencial de crescimento do setor é grande, muito pela vasta opção de canais. “A TV por assinatura tem muita coisa segmentada, canais só de futebol, documentário, jornalismo, enfim, é muita diversidade, e todos os pacotes trazem essa variedade. Conta com conteúdo diversificado, para todas as idades, tudo o que você procura vai encontrar”, frisa.

Imagine na Copa

A Copa do Mundo de futebol, que irá iniciar no dia 12 de junho, também é um fator que tem trazido muitos clientes para as empresas que trabalham com o serviço de televisão paga.
Ribeiro acredita que as vendas devido ao mundial tendem a se intensificar mais ainda com a proximidade do evento, e que a grande saída de televisões também está ligada à procura pelo serviço. “As vendas crescem com a chegada da Copa, o pessoal deixa para assinar mais perto da data. Todos querem uma imagem boa para assistir a competição. Além da Copa, a saída de TVs ajuda também, não adianta ter uma televisão full HD com uma pequena antena pendurada ali”, lembra.
Para Marli, a busca pelo serviço na Copa do Mundo se dá também pela variedade de canais que irão priorizar a competição. “Agora na Copa, tem canais como o ESPN, Fox Sports, Band Sports, que vão dedicar boa parte da programação ao evento”, marca.
Entre as tendências de mercado para a televisão por assinatura, está uma convergência cada vez maior entre as mídias, como lembra Iargas. “O consumo irá aumentar cada vez mais, e o produto irá agregar serviços à televisão, como a internet e também mais interatividade”, diz. Já Ribeiro lembra a importância do sinal digital neste processo de desenvolvimento. “A tendência é haver apenas canais em alta definição com o passar do tempo”, completa.

Números

Segundo o último levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), de dezembro de 2013, o Brasil conta atualmente com mais de 18 milhões de assinantes, praticamente dobrando o número de usuários em comparação com 2010, quando haviam pouco mais de 9 milhões de assinantes. Com esses números, o setor fez girar aproximadamente R$ 7,5 bilhões e gerou mais de 500 mil empregos diretos e indiretos.

Ribeiro ainda lembra que a divulgação em cima dos valores e do que é oferecido tem sido muito grande, e que atualmente todos têm conhecimento do que é uma televisão por assinatura. “O preço está mais barato para atingir todos os públicos e devido também à concorrência forte entre as empresas. Ainda conta com interatividade de canais, recursos de gravação, tudo isso contribui. Já foi mais caro, hoje está mais em conta, a tecnologia está mais acessível”, diz.

José Iargas, gerente da empresa Mundo Digital Sky, trabalha, há 20 anos, com o serviço e também acredita que o crescimento do setor está ligado a uma busca maior por qualidade de programação. “As pessoas estão exigindo mais, querem uma imagem e uma programação de mais qualidade, e a TV aberta não atende mais a estas necessidades. A TV paga traz programação diferenciada, com canais infantis e educativos”, conta, destacando também que a oferta de outras marcas pelo serviço foi benéfica. “O poder aquisitivo aumentou, a concorrência de outras empresas também ajudou, foi o que fez os preços diminuírem”, diz.

A gerente da empresa TV Cabo, Marli Gauziski Puentes, que distribui sinal a cabo e também internet para alguns pontos da cidade há mais de 11 anos, diz que a facilidade de obter o serviço e a procura das pessoas por algo de mais conteúdo são alguns dos motivos que têm alavancado o serviço. “Está acessível, o preço também ajuda, e os canais normais são limitados, existe pouca programação. O serviço está cada vez mais em expansão; atualmente não compensa alugar filmes, por exemplo, se na TV tem uma programação especial voltada para toda a família. Existe muita procura, o poder aquisitivo da população está crescendo”, lembra.

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