As prévias ocorridas internamente no PMDB, no final de semana não mudaram os rumos de uma das siglas parceiras da cidade. Para o vice-prefeito Arildo Gesser (PT), os rumos da sigla devem ser trabalhados com cautela, mas sempre visando aumentar a representatividade e fortalecendo o partido como um todo, na cidade e pela região.
Conforme Arildo, o fato do PMDB não estar com o PT na campanha estadual − como ficou definido na votação das prévias, no último final de semana − não muda a estratégia, que é manter o projeto de um candidato da cidade para tentar vaga na Assembleia Legislativa. Em seu entendimento, a sigla está trabalhando por um projeto político que possa garantir um crescimento maior para os próximos anos, assim como o fortalecimento de algumas lideranças, visando os próximos pleitos. “O PT precisa sim ter candidato a deputado aqui em São Bento. Temos que sentar e discutir os nomes, para que então seja definido um representante para apreciação do eleitor”, disse.
Sobre a pessoa que vai disputar o pleito, Gesser preferiu não tecer comentários, mas destacou que precisa ser um nome de consenso, que possa aglutinar as forças de todos os correligionários e que garanta a militância petista nas ruas para a campanha eleitoral. “Temos alguns nomes ainda no páreo, mas é bom que se diga que temos nomes à altura da disputa”, acrescenta.
Acerca da possibilidade de apoio ao candidato do partido oriundo da cidade de Canoinhas, Beto Passos, Arildo disse que é preciso racionalidade. “Seria difícil divulgar o nome dele aqui, ninguém o conhece”, segue.
Com o PP
A respeito da possibilidade do Partido Progressista ingressar numa eventual coligação com o PT no Estado, Arildo também entende ser estranho para alguns municípios, mas diz que o que for melhor para o partido será definido pela cúpula estadual. Já em relação à possibilidade do PP estar com o PMDB no Estado, destaca que a presença dos progressistas com os peemedebistas, num mesmo palanque, em São Bento do Sul, seria no mínimo inusitada. “É só parar e pensar sobre o histórico entre os dois partidos aqui em São Bento. Alguém pode imaginar algum ex-prefeito do PP num mesmo palanque com o atual prefeito ou com o ex-prefeito do PMDB, ou com as lideranças da sigla na região? Vai soar estranho perante o eleitor”, analisa.
