O Samae já entregou sacos laranjas para 2,1 mil imóveis do bairro Brasília. A ação integra o projeto “Recicla São Bento”, e tem como objetivo incentivar a separação correta de materiais recicláveis, evitando que sejam encaminhados resíduos indevidos ao aterro, além de alavancar o trabalho e a formação de novas cooperativas no município.
O chefe de Resíduos Sólidos Urbanos Sólidos do Samae, Paulo Schwirkowski, conta que os moradores estão recebendo bem o projeto, tanto é que ao percorrer os bairros são vistas muitas sacolas em frente às residências. “Parece que está sendo bem utilizado, mas ainda é um período de testes, de adaptação”, pondera.
Os munícipes que não estavam em casa quando foi realizada a entrega dos sacos, receberam junto ao material um folder explicativo. Mesmo assim, muitas dúvidas chegaram até a autarquia, que também precisou corrigir algumas falhas relacionadas à coleta.
A princípio, apenas a empresa responsável pela coleta seletiva tem o direito de recolher os materiais. Porém, o Samae já notou que catadores autônomos estão aproveitando para apanhar os resíduos. Por isso, a autarquia vem estudando uma forma de agregar essas pessoas às cooperativas a fim de regularizar a situação.
Paulo lembra que a reciclagem é um processo que envolve várias etapas e todos os elos da corrente precisam funcionar bem para serem eficazes. Ou seja, aumentar a quantidade de reciclados é fundamental, porém, também deve ser acompanhado por uma coleta eficiente, e isso significa ter um número adequado de caminhões nas ruas para recolher materiais de forma regular.
“Se ampliarmos o programa para o resto do município, teremos que contratar mais caminhões. Hoje são três que atuam seis dias por semana e estão quase no limite de capacidade”, comenta.
Ao mesmo tempo, segundo o presidente do Samae, Osvalcir Peters, será preciso investir nas cooperativas, que terão que ser expandidas ou aprimoradas para lidar com toda essa demanda. “A ideia agora é estruturar as cooperativas para que formem corpo e consigam processar todo esse volume que começará a aparecer”, ressalta.
Investimento
A autarquia prevê a utilização de um saco por semana, por residência. O material possui capacidade de 100 litros e comporta uma quantidade significativa de resíduos. Além disso, as sacolas são resistentes e confeccionadas a partir de material passível de reciclagem.
Para iniciar a operacionalização, foram adquiridos cerca de 150 mil sacos plásticos da cor laranja; O investimento foi de R$ 0,75 por saco, o que equivale a R$ 112,5 mil, e a intenção é obter novas remessas para suprir toda a demanda da cidade progressivamente.
O que colocar
Plástico: sacolas, potes, brinquedos, isopor, copos plásticos, embalagens pet.
Metal: latas de bebidas, desodorantes, arames, alumínios, ferragens, bandejas e panelas, tampas de garrafas.
Papel: caixas, cadernos, jornais, revistas, papelão, embalagens Tetra Park.
Vidro: Garrafas, corpos, vasos, frascos (quebrados ou não).
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