A “briga” por espaço dentro do PMDB está começando muito mais cedo do que alguns políticos esperavam. Com a ascensão de alguns nomes fortes para os próximos anos, os interessados começam a se manifestar. A primeira pessoa a se mostrar interessada em disputar a Prefeitura em 2016 foi a vereadora Ana Lúcia Piski.
Na tarde de segunda-feira, ela deixou claro que vai lutar por espaço, pois entende ter feito toda a trajetória natural, que lhe credencia a colocar seu nome à disposição do partido. “Nunca escondi de ninguém o meu desejo de trabalhar mais por essa gente de Campo Alegre. Não vou mais disputar as eleições na condição de candidata à vereadora, essa é uma tarefa que espero que fique para um dos meus filhos. Desde já estou deixando claro aos meus colegas de jornada que meu interesse é disputar a Prefeitura pelo PMDB. Meu nome já está à disposição, e vou até o fim para tentar efetivar uma candidatura em 2016”, disse a vereadora.
Segundo Ana Lúcia, comandar o Executivo na cidade deve ser uma missão para políticos ou pessoas que tenham interesse em ver o desenvolvimento e que tragam uma bagagem, que favoreça na montagem da estrutura e na criação de projetos. “Nosso povo merece muito mais, e acredito que, na Prefeitura, vou conseguir atuar de maneira mais contundente, em favor da nossa gente”, encerrou.
O que diz o partido
Para o presidente do partido, o ex-prefeito Vilmar Grosskopf, é natural que cada integrante da sigla, especialmente aqueles com história de participação e ocupação de cargos eletivos, busquem seu espaço. Para ele, o PMDB está cada vez mais fortalecido dentro do município, o que favorece o surgimento de nomes bons. “Temos que ir com cautela por conta do tempo que ainda falta para as definições, mas todo posicionamento de integrantes do partido precisa ser respeitado”, disse.
Quanto a colocar o nome à disposição para as disputas em Campo Alegre, Grosskopf é cauteloso e destaca a importância de concentrar as atenções naquilo que está se fazendo no momento. “Na qualidade de presidente do partido, tenho que trabalhar para manter o time unido. Quanto a disputar as eleições em 2016, se trata de outra história, porém naturalmente sou um soldado do partido e estarei à disposição, assim como outras pessoas: a própria Ana Lúcia, o Chico Kuhnen, o Adolar e o próprio Renato, que já foi prefeito”, analisa.
Vilmar destaca ainda que os esforços, no momento, devem ser enveredados para unificar o partido e evitar um racha nas eleições estaduais. Para ele, o time não pode sair para uma campanha com a importância desta que se aproxima puxando cada um de um lado. “Primeiro temos que mostrar força e cumprir o nosso papel nessas eleições, depois vamos encaminhar o próximo pleito municipal”, encerra.