O centro social da Igreja Puríssimo Coração de Maria, no Centro, será o palco da segunda edição do projeto Conversa Aberta Sobre Adoção, com o tema “Adoção de crianças maiores e adolescentes – Nunca é tarde para ser filho”. O evento é organizado pelo grupo de estudos Gerando Amor, e a previsão é reunir cerca de 300 pessoas para tratar de assuntos relacionados à adoção. Uma das principais propostas é a de garantir o direito à convivência familiar de crianças e adolescentes.
Formato de “U”
A primeira edição do Conversa Aberta Sobre Adoção foi considerada um sucesso pelos organizadores. Ney Maia, integrante da diretoria do Gerando Amor e colaborador na preparação do evento, explica que, neste ano, o modelo será o mesmo, com apresentação de vídeos e entrevistas para aprimorar o debate sobre temas ligados à adoção. Além disso, haverá música, iluminação especial, entre outras atrações.
E o cenário será em forma de “U”, com palestrantes falando abertamente sobre temas apresentados pela própria plateia. Para Luiz Bittencourt, a grande vantagem desse formato é que qualquer pessoa presente poderá perguntar e questionar. “Mesmo que seja uma pergunta que pareça não ser pertinente, ela poderá servir como base para que se chegue até um ponto crucial da discussão”, explica. Por conta disso. Luiz sugere que quem estiver presente faça suas perguntas, tire suas dúvidas.
De acordo com o presidente do Gerando Amor, cerca de 120 estudantes do Colégio da Univille estarão presentes. A unidade já participou do evento no ano passado. Além disso, integrantes do grupo e pessoas da comunidade poderão marcar presença. E tudo é gratuito.
Para participar
Quem tiver interesse de participar do Conversa Aberta Sobre Adoção ou da oficina pode entrar em contato com o Gerando Amor, pois as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail isabel.bittencourt@tjsc.jus.br.
De acordo com o presidente do Gerando Amor, Luiz Bittencourt, a principal atração do evento é a presença da psicóloga Marlizete Maldonado Vargas. Ela é doutorada e autora de livros sobre resultados de pesquisas na área de família, violência, qualidade de vida e prevenção. Há 21 anos, ela pesquisa sobre abandono, abrigos e adoção. Outro convidado é o juiz da vara da Infância e Juventude de São Bento do Sul, Edson Luiz de Oliveira.
Morando em Aracaju (SE), Bittencourt explica que Marlizete é uma das palestrantes mais requisitadas sobre temas ligados à adoção no Brasil, e se dispôs não só a participar do projeto como também a ministrar oficina para profissionais de diversas áreas que tenham atuação com crianças e adolescentes. “Conseguimos que ela viesse a São Bento do Sul sem custo de cachê. Só vamos custear a viagem e a estadia dela na cidade”, revela o presidente.
O Conversa Aberta Sobre Adoção ocorre na sexta-feira à noite, das 19h30 às 22 horas e, no sábado pela manhã, Marlizete estará reunida no auditório da Secretaria de Educação com educadores e outros profissionais que atuam com atendimento a jovens. “Os profissionais são de diversas áreas. Uma dentista que soube da oficina me telefonou, porque ela faz trabalho voluntário e, muitas vezes, se depara com o atendimento de uma criança ou jovem adotado”, revela Luiz.
Oficina
Conforme Bittencourt, o principal objetivo da oficina é ampliar o conhecimento dos profissionais e voluntários que atuem nos processos de adoção, mesmo que de maneira indireta. E, para isso, atividades em grupos e estudos de casos serão abordados no evento de sábado.
