Uma nota emitida pela Fundação Hospitalar de Rio Negrinho na quarta-feira (21) pegou mal. A informação consta que a partir do dia 1º de setembro, todos os pacientes que precisarem de atendimento do hospital deverão obrigatoriamente apresentar cartão do SUS, documento de identificação com foto e comprovante de residência atualizado. A nota informa que a exigência desses documentos tem por objetivo garantir a qualidade e a agilidade do atendimento.
O problema é que a burocracia, ao invés de agilizar, pode retardar ainda mais o atendimento, já que há horários em que a recepção fica lotada de pessoas em busca de auxílio médico. “Não sei de onde veio essa lei, mas quem inventou não pensa. Já passei mal e fui sozinha pro hospital de madrugada, moro sozinha, como alguém passando mal vai ter cabeça pra pensar em comprovante de residência atualizado ainda?”, indagou uma moradora nos comentários da postagem no Facebook.
A nova regra implica justamente no que preconiza o Sistema Único de Saúde, que garante o atendimento a todo e qualquer cidadão brasileiro em qualquer parte do território nacional. A nota não deixa claro se será priorizado apenas pacientes da cidade e como funcionará esse atendimento. “E se não levar, não recebe atendimento?”, indagou outro morador.
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