Domingo, 6 de abril de 2025

Locais mais baixos de Rio Negrinho voltam a ter problemas com novos alagamentos

Água do rio Negrinho voltou a invadir ruas e preocupar moradores

• Atualizado 3 dias atrás.

As chuvas que voltaram a cair com força na região desde o fim de semana, em especial do sábado (28), fizeram com que nível no rio Negrinho voltasse a subir, registrando cheias em algumas vias centrais. De acordo com a Defesa Civil, o rio Negrinho que pelas 14 horas desta terça-feira (31) registrava ainda cerca de 3,81 metros acima do seu normal, durante todo o dia de segunda-feira (30) registrou mais de 4 metros. Na manhã desta segunda-feira, o nível chegou a bater a casa dos 4,52 metros e algumas vias do município ficaram parcialmente interditadas.

A Rua Roberto Ferreira de Lima, no bairro Alegre, ainda está totalmente interditada e além dela, as ruas Marechal Floriano Peixoto, Erna Ema Hanstchel, Otto Dettmer, Alberto José Trouxe e Senador Nereu Ramos, Paulo Boehm e Theodoro Martins de Oliveira também continuam parcialmente interditadas, segundo a Defesa Civil. De acordo com o coordenador do órgão, Fábio Tureck, as chuvas que ocorreram na cidade também foram responsáveis por quedas de árvores às margens da SC-112, que liga o município ao Distrito de Volta Grande.

A orientação é para que em casos de emergência, a Defesa Civil seja acionada pelos números 199 ou 3646-3600, ou com o Corpo de Bombeiros pelo 193. Já o comportamento do nível do rio Negrinho em tempo real pode ser acompanhando em https://bit.ly/nivelrionegrinho.

Além das cheias em alguns pontos, a umidade do solo nas últimas semanas fez com que algumas vias ficassem comprometidas. Um dos casos foi registrado na Rua Otto Dettmer, nas proximidades da Ponte do Gibaco, onde árvores despencaram em meio ao rio.

De acordo com o casal Laudir Alves dos Santos e Silvânia Aparecida Oliveira dos Santos, moradores da Otto Dettmer há mais de três décadas, as árvores às margens da via fizeram com a mesma ficasse comprometida em seu final, registrando desmoronamentos.

“A sugestão é para que eles construam ou um muro de contenção para segurar o barranco, antes que a rua toda vá embora”, diz Laudir. “Também poderiam alargar a rua que passa atrás aqui das casas, para que os caminhões tenham melhor acesso em casos de necessidade de mudança”, completa.

“Eu vim para cá depois que meu pai faleceu para cuidar das minhas tias, já perdemos as coisas muitas vez. Só de mudança que fizemos, acho que já está perto de 20 vezes. Isso porque nossa casa era bem baixinha, mas meu marido ergueu, então agora já está mais difícil. Antigamente com qualquer chuva que dava, saía aqui. Na época não era murado, a casa era cercada apenas com tela. Agora essas cheias pequenas não entram”, relata Silvane. Apesar de terem que tirar a mobília da casa no início de outubro, a medida não foi necessária dessa vez.


 

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