O Samae iniciou a instalação dos primeiros contentores soterrados, também conhecidos como lixeiras subterrâneas. Esse sistema de coleta agora pode ser encontrado na Travessa José Zipperer, que dá acesso ao Calçadão, mas a intenção é atender mais pontos da área central gradativamente.
Segundo o presidente da autarquia, Osvalcir Peters, já foram licitados 14 contentores, no valor de R$ 69,9 mil cada. A ideia é implantar quatro neste ano e o restante em 2024, até ocorrer a expansão para os bairros. Neste primeiro momento, os pontos definidos ficam próximos à loja Enxovais D’oro, o Bradesco, os Correios, além deste ponto perto do Itaú.
As lixeiras possuem capacidade de 1 metro cúbico e prometem gerar muitos benefícios para os moradores, comerciantes e o município, como um todo. Entre as principais vantagens estão a praticidade e segurança operacional e, sobretudo, o efeito visual provocado. “Os lixos coletados nos comércios e residências sempre acabam ficando amontoados e não fica agradável visualmente”, cita.
Peters conta que o Samae também recebia muitas reclamações sobre os resíduos. Com os contentores, a intenção é resolver todas as contestações, melhorar a coleta e tornar a cidade mais moderna. “Para isso, contamos com a colaboração de toda a população. Não adianta instalar as lixeiras e as pessoas continuarem colocando lixo na rua”, ressalta, lembrando que há espaço para armazenamento tanto de reciclados quanto de orgânicos.
Como a coleta é feita diariamente no Centro, a autarquia também está trabalhando na adaptação dos caminhões, que precisam de um sistema de elevação e abaixamento para manipular os contentores soterrados, além de mangueiras e conexões hidráulicas. Esses ajustes são necessários para efetuar a coleta de maneira eficiente e higiênica, garantindo que o contentor seja elevado, esvaziado e rebaixado de volta ao solo sem problemas.
Modelo
O Samae conheceu em esse projeto em Balneário Camboriú e decidiu trazê-lo para o município. Mas hoje várias cidades já avançando na implementação desse sistema. Um exemplo é Chapecó, que está investindo em mais de 60 unidades, conforme Peters.
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