O ex-vereador Lourival Ferreira de Castilho protocolou nesta quinta-feira (3) pedido para abertura de uma comissão de investigação para apurar a conduta do vereador Ângelo Peschiski (MDB) quanto à denúncia por envolvimento em “rachadinhas”. Pelo Regimento Interno, o documento terá que ser lido e votado na primeira sessão após protocolado.
Ou seja, na segunda-feira (7) da próxima semana, quando ocorre a próxima sessão do Legislativo, os vereadores vão ter que decidir se criam ou não a comissão que poderá resultar na cassação de mandato do emedebista. Para que a comissão seja criada, é necessário dois terços dos votos favoráveis. Ou seja, dos 10 vereadores, sete terão que votar favoráveis à criação da Comissão de Investigação.
Caso não alcance este número de votos, o caso é imediatamente arquivado. Caso criada a comissão, serão definidos três vereadores para fazer parte dela, sendo um presidente, um relator e um membro. Eles terão 90 dias para analisar a conduta de Peschiski no caso e então emitir um parecer, pelo arquivamento ou pela cassação do mandato.
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Em 2019
Recentemente a Câmara de Vereadores já teve que instaurar comissões para apurar casos semelhantes. Foi na gestão passada, e na época, mesmo sem qualquer sentença judicial (o que até hoje não existe), as comissões foram criadas. Mas, no fim, os investigados, Márcio Dreveck e César Godoy, foram absolvidos e não perderam seus mandatos.
Mais tarde, Godoy apresentou seu pedido de renúncia ao cargo. Vale lembrar que Castilho foi também um dos envolvidos no caso de Márcio Dreveck. Ele foi um dos que fez a denúncia à polícia e prestou depoimentos narrando a situação.
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