Segunda-feira, 21 de abril de 2025

Entenda o que é a ciclorrota que substitui a ciclofaixa e muda trânsito no Centro de São Bento

Modelo regulamenta a circulação compartilhada entre veículos e bicicletas

• Atualizado 18 dias atrás.

A decepção dos ciclistas após a eliminação de mais um trecho de ciclofaixa na Rua Barão do Rio Branco, no Centro de São Bento do Sul, já pode ser considerado algo de um passado recente, dando lugar a um novo – e comemorado – momento para quem pedala. A intervenção na Barão, na realidade, é apenas uma pequena fração de uma transformação na área central, de acordo com o Departamento de Trânsito Urbano (Detru), dando origem a ciclorrota. Nesta terça-feira (11), inclusive, os primeiros passos desta mudança começaram a ficar aparentes, como o início da implantação da sinalização a partir da Avenida Dom Pedro II (do Mercadori e da Unimed).

Recentemente, o diretor do Detru, Alessandro Valmor Frederico, recebeu o presidente da Associação São-Bentense de Ciclismo (ASBCiclo), Ezequiel de Souza, e o presidente do Conselho da Cidade (ConCidade), Rodrigo Matos, para explicar a implantação do sistema. Resumidamente, a ciclorrota consiste na utilização compartilhada da via entre veículos motorizados e bicicletas.

Durante o encontro, que também contou com a participação do ciclista Rogério Scarpim, sócio da associação, Alessandro explicou que a reivindicada implantação de mais ciclofaixas no Centro (igual à existente na Rua Antônio Kaesemodel) não seria possível por confrontar a lei que instituiu o sistema de estacionamento rotativo e as medidas referentes à ampliação de vagas para pessoas com deficiência (PCDs), uma cobrança de órgãos de controle e fiscalização. Assim, a alternativa encontrada foi justamente a ciclorrota, um mecanismo previsto no Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e em conformidade com o Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob).

O trajeto e a velocidade
A ciclorrota prevista, para quem pedala sentido Boehmerwald-Centro, vai iniciar na Dom Pedro II, seguir pela Henrique Schwarz (via Apae, passando por trás do hospital), prosseguir pela Rua Felipe Schmidt (do Banco do Brasil) e, em seguida, pela Barão do Rio Branco (do shopping). De lá, o ciclista vai seguir o fluxo pela Rua Jorge Lacerda (Prefeitura) e pegar a Visconde de Taunay e a Avenida Argolo (do Museu Municipal) até chegar à ciclofaixa da Kaesemodel.

O diretor do Detru esclareceu que os ciclistas precisam ficar atentos aos regulamentos do trânsito, porque já não era permitido circular entre o Museu Municipal e o Calçadão, por se tratar de um fluxo na contramão para os ciclistas – agora, com a ciclorrota, mais do que nunca os ciclistas devem seguir o sentido desse novo sistema, ou seja, entrar na Dom Pedro e continuar o trajeto.

Com a sinalização de trânsito, a regulamentação de velocidade passará a ser de no máximo 30 quilômetros por hora (km/h) para os veículos motorizados nos trechos de ciclorrota. Assim, igualmente é necessária a atenção dos condutores. Na prática, segundo o CTB, o ciclista já tem preferência sobre os automotores nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido da circulação dos veículos, em locais onde não há espaços próprios para as bicicletas ou acostamento.

Com a sinalização da ciclorrota, essa preferência fica regulamentada pelo órgão de trânsito. Alessandro ressalta que também será feita a chamada sinalização vertical. A implantação das placas ainda vai levar um tempo, devendo ser feita nas próximas semanas, de acordo com o diretor do Departamento de Trânsito Urbano de São Bento do Sul.

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