Marlon Ricardo viu sua vida se transformar durante o tratamento de um câncer no hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. Ao ter contato com as crianças em tratamento no Erastinho, em 2019, o então consultor de vendas decidiu que precisava fazer mais pelas crianças e iniciou seus estudo para uma nova formação: a de professor.
Após oito meses de tratamento veio a cura. E a promessa foi cumprida também. Desde então, Marlon, ou professor Palito, como é chamado, tem encantado as crianças com sua metodologia divertida nas aulas de Artes. “Tive minha cura, hoje estou 100% e trabalho com a educação infantil. Já trabalhei no Sossego da Mamãe, na Abelinha Feliz e hoje trabalho na escola Denise Christiane Harms. Hoje me sinto realizado com minha profissão, uma profissão encantadora. Ensinar artes para as crianças é algo muito mágico, que você percebe no olhar delas o potencial da criatividade e do lúdico. Crianças que tem uma carência e através da arte representam e buscam essa magia que é essa disciplina”, ressalta ele, hoje com 44 anos de idade.
O professor Palito
O apelido de professor Palito surgiu naturalmente e ele abraçou a brincadeira com muito gosto. “Foi uma vez que estava brincando, comentando com as crianças do Pré sobre a arte rupestre e os homens da caverna, como eles desenhavam naquela época. Fiz um boneco palito no quadro e brinquei que se eles estivessem naquela época, o professor seria assim, como um palito. Aí as crianças se mataram de rir e começaram a me chamar de professor Palito. Achei aquilo encantador e o apelido ficou”, explica.
Atualmente, ele trabalha em período integral na escola Denise Harms lecionando Artes e a Arteterapia, que tem a fundamentação em transformar o processo interno dos alunos e suas relações socioemocionais.
No jornal impresso desta terça-feira (15), Marlon fala mais sobre o seu tratamento e sobre a sua missão de vida atuando nesta valorosa carreira de professor.
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