A relação do contador Rudolf Jaensch com veículos é quase que paternal. Desde jovem, admirador de todos os tipos de carros, principalmente dos veículos americanos, “com motor grande”, como ele mesmo define.
Atualmente proprietário de três relíquias motorizadas, Jaensch lembra até hoje a data em que adquiriu seu primeiro carro antigo: 11 de outubro de 2002, dia em que passou a ser dono de um Galaxy 1976, veículo que seu irmão, Hélio Jaensch, já possuía, e o motivou a adquirir um igual.
Depois disso, Jaensch comprou também um Maverick 1976, mas ainda faltava um carro em especial para a sua coleção, o qual, depois de algumas trocas, ele finalmente conseguiu: um Ford Custom 1951. “Eu tinha um colega na escola que o pai tinha um Custom 51, e às vezes ele me dava carona para voltar para casa. Eu sempre quis ter um carro como aquele”, lembra.
Além dos carros
Na sua coleção pessoal, Rudolf Jaensch conta também com diversos souvenirs automotivos, como duas bombas de gasolina originalmente americanas, de 1940 e 1947, além de mais de mil carros em miniatura, placas, entre outros.
Clube de carros
Jaensch conta que já fazia parte do grupo Autos Antigos da Serra antes ainda dele ser oficializado, em 2005. “Nós nos reuníamos na praça, domingos de manhã, desde 2003. Depois, o ponto de encontro passou a ser o trevo do posto, onde foi decidida a criação do grupo”, lembra, contando ainda que participou de todas as edições do Encontro de Veículos Antigos de São Bento do Sul, como patrocinador, expositor e também na organização.
Entre os dias 13 e 15 de junho, na Promosul, será realizada a 11ª edição do evento, e ele acredita que será um sucesso. “ Este ano, o encontro vai estar bom, aliás, como sempre, já é uma programação consolidada e referência no norte de Santa Catarina”, destaca.
O contador lembra que, na primeira edição, sua esposa, Rosilene Jaensch, estava grávida do seu filho Rodrigo, que hoje, com 10 anos, já foi em todos os encontros e nutre, assim como o pai, uma paixão especial por carros. E o pequeno Rodrigo não é o único, sua filha Bruna, de 21 anos, também tem a mesma ligação que o pai por carros antigos, inclusive possui um Fusca 1973, que até nome tem e é chamado carinhosamente de “Baby” pela família, como lembra Rudolf.
Ele ainda tem outra filha e diz que conta com a companhia da família nos encontros de carros que participa pelo Brasil afora. “Vira um motivo para sair, juntar a família”, destaca, simbolizando em poucas palavras o carinho e o sentimento que fica pelos veículos de quatro rodas. “É uma paixão, trato bem como se fosse da família”, completa.