Quinta-feira, 22 de maio de 2025

Ex-vereador e pedreiro vão a júri popular por morte de mulher em Piên

Leonides Maahs vai encarar seu segundo julgamento por suspeita de envolvimento em homicídio

• Atualizado 13 horas atrás.

Ex-vereador Leonides Maahs, juntamente com o pedreiro Luan Bachel, são os principais suspeitos do assassinato (Foto: Divulgação)

O Fórum da cidade de Rio Negro realizou, nesta segunda-feira (19), a primeira audiência de instrução de Leonides Maahs, acusado da morte de Josicler Pieckocz, em fevereiro deste ano, em Piên. Ela, que tinha 55 anos e era esposa de Leonides, foi morta com golpes de martelo em um crime que chocou a cidade e a região. O ex-vereador, juntamente com o pedreiro Luan Bachel, que trabalhava na residência onde Josicler foi encontrada sem vida, são os principais suspeitos do assassinato.

O advogado Michael Pinheiro, responsável pela defesa da família de Josicler, comentou sobre a audiência desta semana. “Foi julgada procedente a primeira fase processual e foram pronunciados ambos os réus, que responderão pelo crime de feminicídio. Agora, esperamos os próximos passos para poder agendar o julgamento. A possibilidade é de ser em setembro”, explica ele.

Joenir e Jonas, irmãos de Josicler, acompanharam de perto a primeira audiência sobre o caso. “Eu e o Jonas fomos à audiência. Estamos esperando justiça. Um crime assim, de feminicídio, não pode ficar impune e sem justiça. E, pelo que notei, vai ser feita sim”, frisou Joenir.

Para ele, é preciso dar uma resposta definitiva sobre o assassinato de sua irmã. “Estamos confiantes de que a justiça vai ser feita. Não vai trazer a irmã da gente de volta, é uma perda, perdemos a família, a família do Luan também, que tem uma filha. A criança perde um pai também, mas a justiça precisa ser feita! Pessoas assim não podem viver sem pagar a pena”, ressaltou.

Segundo júri de Nide
Essa não é a primeira vez que Leonides irá a júri popular. Eleito vereador em 2016, Nide presidiu o Legislativo em 2017 e foi acusado de ser um dos mandantes da morte do então prefeito eleito Loir Dreveck e do técnico de segurança Genésio Almeida, que foi confundido com Loir por conta de sua aparência.

O crime aconteceu logo após a eleição de 2016, e Nide, juntamente com o ex-prefeito Gilberto Dranka, foi absolvido em junho de 2022 após julgamento pelo tribunal do júri.

No jornal impresso desta quarta-feira (21), você acompanha mais detalhes sobre o crime.


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