Segunda-feira, 21 de abril de 2025

Rio-negrinhense é destaque no atletismo

• Atualizado 1 anos atrás.

O paradesporto tem sido palco de inúmeras histórias inspiradoras, como a de Ana Beatriz Campos de Campos. A estudante do 7º ano da Escola Professor Ricardo Hoffmann, de Rio Negrinho, vem brilhando nesse cenário e conquistando muitas medalhas no atletismo, mesmo com uma carreira ainda curta.

Ana Beatriz tem deficiência intelectual moderada e hiperatividade como comorbidade.  “Ela sempre foi agitada. Até que na pandemia, quando estava caminhando no campo, um rapaz que corre há alguns anos falou que eu deveria investir nela porque ela tinha passada. Guardei isso e logo outros familiares também começaram a falar que ela gostava de correr”, conta a mãe, Valerie Celina Campos Cestrem.

Na intenção de estimular o talento da filha, Valerie entrou em contato com Joinville, pois sabia que o município costuma fazer muitos investimentos em educação especial. “Já me passaram o telefone do professor André, da Associação Paradesportiva de Deficiência Intelectual (Apadi), e iniciamos os treinos”, recorda.

Ana começou a treinar em março, uma vez por semana, sempre na segunda-feira. E, apesar do pouco tempo, acumula várias competições na bagagem. Em Itajaí, por exemplo, consagrou-se campeã estadual nas modalidades de salto em distância, 150 metros rasos e 800 metros rasos, durante os Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina.

Com isso, a paratleta se classificou para a seletiva regional das Paralimpíadas Escolares, realizada em São Paulo, neste mês. Em solo paulista, ficou com a 11ª posição no salto em distância, em 6º nos 150 metros rasos e em 2º lugar nos 800 metros rasos. “Ela disputou com atletas do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Espírito Santo”, exalta a mãe, orgulhosa.

Agora, segundo Valerie, a filha está se preparando para a fase nacional das Paralimpíadas Escolares, prevista para ocorrer entre 27 de novembro e 2 de dezembro. A expectativa, certamente, é grande diante da habilidade da menina.

“A Ana é um milagre. Quando adotei ela tinha só quatro quilos e precisou passar por uma cirurgia cardíaca com um 1 ano e 3 meses. Para competir, ela realizou todos os exames e está perfeita. Sem sequelas”, revela.

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