Segunda-feira, 21 de abril de 2025

Vida profissional dedicada sempre a mesma empresa

• Atualizado 1 anos atrás.

Em tempos em que o desapego profissional impera no mercado de trabalho, ainda há funcionários que dedicam uma vida à mesma empresa, auxiliando o negócio a prosperar na mesma medida em que crescem profissional e pessoalmente, em uma troca benéfica à todos.

São essas histórias de trabalhadores reais que vamos apresentar aqui, pessoas que há décadas acordam cedo, arregaçam as mangas e vão para o trabalho cientes que são peças importantes de uma engrenagem que faz o mundo girar.

É o caso de Paulo de Tarso Weiss, que trabalha na Oxford há 31 anos, mas sempre impulsionado por novos desafios e possibilidades. Ele ingressou na empresa de cerâmica quando ainda estava finalizando o curso de Engenharia Mecânica em Joinville, em 1992. “Já morava em São Bento e encontrei uma oportunidade como Trainee”, recorda.

Iniciante no mundo corporativo, Weiss ficou surpreso com a vastidão da empresa. Ao mesmo tempo, sabia que estava mergulhando num processo constante de aprendizado e desenvolvimento que lhe renderia habilidades importantes e também moldaria a sua compreensão em relação ao mundo profissional.

Por conta da sua formação, encontrou seu lugar no departamento de projetos, área que demanda muito conhecimento e criatividade para dar vida a máquinas. Cada obstáculo o levava a novos patamares de expertise, até que recebeu em suas mãos a chance de participar da elaboração de um equipamento inovador, alinhado na Inglaterra, e destinado à esmaltação de pratos. “Ali começou todo o aprendizado”, afirma.

Em 1993, ele fez oficialmente a sua transição para o setor e, com isso, ganhou nova responsabilidade: a de supervisionar projetos. “Comprar maquinário é muito caro, e normalmente vem de fora do Brasil. Além do valor, há a dependência da mão de obra. Por isso, a Oxford começou a desenvolver suas máquinas. Hoje temos modelos que só existem aqui dentro”, explica.

Weiss testemunhou transformações substanciais, tanto na alta direção até a adoção de novas tecnologias, como a entrada do gás natural, os avanços de processos e a inauguração da unidade do Espírito Santo, em 2015. Essas mudanças não apenas moldaram a empresa, mas também a própria jornada de Paulo, tornando-o um elemento essencial do progresso da organização.

Ele lembra da época em que certas funções eram dominadas por homens. No entanto, com melhorias em ergonomia, principalmente, as portas foram se abrindo para as mulheres, que passaram a assumir papéis anteriormente considerados masculinos.

Ao longo dos anos, Weiss também se aventurou em novas áreas. Em 1997 ficou responsável pelo setor de Engenharia de Segurança e para comandá-lo com mais eficiência fez uma especialização no ramo em Florianópolis. Nos anos 2000 abraçou mais uma relevante esfera, a do Meio Ambiente.

“Quando nós somos jovens não temos ideia de como vai ser, o caminho que queremos seguir. Até você começar a assumir outras responsabilidades e isso vai mantendo você na empresa. A Oxford tem muito disso”, analisa.

Recentemente, o profissional assumiu a gerência de Tecnologia de Manufatura. Agora, cabe à ele a gestão, a supervisão da qualidade dos produtos, a construção de obras civis e as manutenções corretivas, do qual tem muita bagagem.

O fato é que a Oxford tornou-se uma casa para Weiss e uma fonte inesgotável. Ele nunca imaginou que ficaria tanto tempo, porém, o ambiente de trabalho acolhedor e a cultura de constante aprimoramento conservaram a paixão pelo ofício e o estimulam diariamente a contribuir com a ascensão da empresa.

E isso faz com que o profissional siga vislumbrando um futuro ali dentro, sempre desafiando-se a ir além de suas próprias expectativas.

Dedicação a fabricação de chocolates
A relação de Patrícia Huettl (foto), 35 anos, com a Makrobom iniciou aos 12 anos. Antes de ir para a escola, ela ajudava a sua mãe a embalar os famosos bombons de licores. O serviço era feito em casa e até hoje a empresa terceiriza parte desse trabalho para dar conta de toda a demanda.

Aos 18 anos, com o nascimento do filho, ela percebeu a necessidade de obter um emprego formal e uma renda estável para sustentar a sua família. Foi assim, aos 18 anos, que a são-bentense passou a fazer parte oficialmente do quadro de funcionários da Makrobom.

Patrícia começou a sua jornada profissional na embalagem, como estava acostumada. Mas a sua dedicação e vontade de aprender a levaram a abraçar responsabilidades cada vez maiores. Para cobrir as faltas de seus colegas, assumiu funções variadas, desde operação de máquinas até pesagens.

Com a expansão da fábrica de chocolates, a são-bentense passou a comandar um novo posto: a expedição. “Era muito bom”, recorda. Logo depois, tornou-se líder, ascendeu ao cargo de encarregada e, finalmente, tornou-se Gerente de Produção – há cinco anos. Já são quase duas décadas dedicadas ao feitio de doces e ela não pensa em parar. “Eu amo o que faço”, afirma.

Hoje, Patrícia se vê conectada a Makrobom e seus valores. Inclusive, está prestes a concluir o segundo grau e tem planos de cursar Engenharia de Produção, visando a agregar ainda mais à sua função na empresa. “Quando entrei, achei que ficaria sempre na mesma função. Não tinha noção do quanto poderia crescer e agora não me vejo em outro lugar”, declara.

Leia a reportagem especial completa no jornal impresso desta terça-feira (05).

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