Um monumento na Praça Centenário, localizada no Centro de São Bento do Sul, próximo ao Hospital e Maternidade Sagrada Família, foi alvo de pichação recentemente. O caso é mais um episódio de vandalismo ao patrimônio público no município.
O secretário de Obras e Serviços Urbanos, Luiz Neri Pereira (Magrão), lamentou o ocorrido e destacou que, infelizmente, ainda há pessoas no município que praticam esse tipo de vandalismo. “Temos enfrentado constantes ações de depredação, como pichações em muros, banheiros de praças e pontos de ônibus. Vamos realizar a nova pintura do monumento danificado e buscar a identificação dos responsáveis pelas câmeras de segurança “, afirmou.
Magrão, ainda explica que o ato de vandalismo ao patrimônio público é crime e que os valores aplicados nos reparos são retirados de outras melhorias que poderiam ser realizadas. “Ao presenciar estas situações denuncie diretamente à Polícia Militar pelo número 190”, explicou.
Terminal de Serra Alta
No final do ano passado, o terminal de ônibus de Serra Alta também foi vandalizado. Um leitor, que preferiu não se identificar, passa pelo local todos os dias e relatou para A Gazeta que, ao chegar no terminal de Serra Alta, encontrou o espaço danificado.
Segundo ele, arrancaram placas de identificação e tentaram arrombar a porta (foto abaixo). “Seguidas vezes tem acontecido isso, principalmente aqui em Serra Alta”, comenta. Ainda reforça que, mesmo com câmeras de segurança, os vândalos continuam.
Em contato com a Coletivos Rainha, a empresa confirmou os danos e ainda, em nota, citou que o volume de vandalismo vem subindo. “Infelizmente, os registros dão conta de que é praticado mais por jovens e usuários de drogas”, cita a nota. Também informam que os locais contam com vigilância por câmera 24 horas e as imagens são encaminhadas aos órgãos competentes.
Mas, para o leitor, essa não é a única queixa. Ele comentou que, além do vandalismo, percebe que o número de pessoas em situação de rua vem crescendo nos terminais, e segundo ele, muitas vezes atrapalhando a população ou até ameaçando os funcionários. “Muitas dessas pessoas em situação de rua querem entrar sem pagar, e até ameaçam”, fala.
O que diz a Prefeitura?
A questão sobre as pessoas em situação de rua foi abordada pelo Jornal A Gazeta em novembro, e na época, a Prefeitura citou que era um tema delicado. Dados recentes da Secretaria de Assistência Social mostram que o município possui 54 pessoas cadastradas, e que a pasta monitora e busca auxiliar essas pessoas, ofertando possibilidades para poderem sair das ruas. Porém, como eles andam bastante entre as cidades da região, não quer dizer que esse número esteja todo na cidade, mas sim que estiveram aqui, foram registrados e atendidos pela Prefeitura.
“Existe um cadastro e mapeamento das pessoas que estão nessa situação. Infelizmente, é uma questão social que afeta todo o país, mas que se trabalha para minimizar seus impactos na comunidade”, pontua a assessoria de comunicação da Prefeitura.
A nota ainda esclarece que na secretaria eles têm abrigo, banheiro e alimentação. “Para se trabalhar essas questões, extremamente delicadas por questão de legislação, o Município estuda a criação de um comitê intersetorial para criar políticas públicas que atendam essa frente de trabalho”, encerra. Já sobre a questão da segurança nos terminais, a orientação é que a polícia seja acionada.
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