No Diário Oficial de segunda-feira (16), foi publicada portaria tratando sobre a lista de espera de pessoas interessadas em estudar música. Em resumo, toda a lista atual será zerada no dia 31, e uma nova será feita a partir de 1 de janeiro. Para se ter uma ideia da alta procura por cursos na Donaldo Ritzmann, a lista atual tem 1.193 registros. Alguns nomes aparecem duplicados, mas ainda assim são mais de 1 mil pessoas que gostariam de ter uma oportunidade e não conseguiram.
Há muito já se fala sobre a possibilidade de expansão da Escola de Música Donaldo Ritzmann. Alguns vereadores inclusive chegaram a cogitar a possibilidade de uma permuta com a Prefeitura, destinando a atual sede da Câmara para ampliação da escola, e em contrapartida a Prefeitura auxiliaria na construção de um novo prédio para o Legislativo.
Com isso, os dois imóveis poderiam ser unidos, oferecendo um espaço amplo para atender à alta demanda por cursos na Donaldo Ritzmann. Há alguns anos a Fundação Cultural pediu para a Amunesc e foi elaborado um projeto para novo prédio para a escola de música. Este projeto ainda existe, e talvez já esteja até mesmo defasado, pois naquela época o imóvel era dimensionado para um determinado número de alunos e agora, como se vê, há muita gente interessada e, claro, a cidade não para de crescer.
Na terça-feira (17), o então presidente da Fundação Cultural na época, Bráulio Hantschel, entrou em contato com A Gazeta. Ele foi o responsável à época, durante a gestão do ex-prefeito Fernando Tureck (MDB), por solicitar à associação a elaboração do projeto. A estrutura teria um anfiteatro com 160 lugares, 20 salas de aula, duas salas de iniciação musical, sala para ensaio da orquestra, sala de partituras, teorias, entre outras. Até mesmo uma cafeteria e área de convivência foram previstos no projeto.
Em valores atuais, a construção da nova sede da Escola de Música Donaldo Ritzmann, se seguido o projeto já existente, custaria algo em torno de R$ 12 milhões. O projeto inicial era para um terreno localizado no bairro Schramm. Quem sabe não possa finalmente, 10 anos depois, o projeto ser atualizado e colocado em prática, já que a escola precisa de um espaço maior.
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