Segunda-feira, 28 de abril de 2025

São Bento se aproxima dos 150 focos do mosquito da dengue

Ações de combate ao aedes aegypti devem se intensificar no município com a chegada do verão

• Atualizado 24 dias atrás.

Com a chegada do verão, um inimigo silencioso fica ainda mais perigoso (e à vontade). Nesta semana, São Bento do Sul registrou seu 148º foco do mosquito da dengue no município apenas em 2024, mais do que o dobro do número registrado no ano passado, quando 69 focos foram identificados. Por conta disso, o Comitê de Combate à Dengue e a Vigilância Epidemiológica devem intensificar as ações contra a proliferação do mosquito na cidade.

Conforme Lucas Maia, assessor de controle de vetores no município, há várias armadilhas espalhadas pela cidade para mapear e prevenir a proliferação do aedes aegypti. “Na chegada do verão, o aumento de focos sobe e pedimos sempre a ajuda da comunidade para verificar suas residências, principalmente nos locais artificiais, onde o mosquito gosta de pôr seus ovos, como pneus e vasos de flores. São nesses locais que o aedes vai colocar seus ovos e proliferar”, alerta.

Nesta semana, a vigilância terminou uma campanha de arrecadação de pneus e o número de objetos recolhidos chamou a atenção. “Neste ano entramos na campanha de recolhimento de pneus, uma campanha do estado. Conseguimos coletar perto de 900 pneus, dobramos o número do ano passado, onde foram pouco mais de 400 pneus recolhidos. Foi uma ação muito boa”, comenta Lucas.

Vasos de flores
Com a chegada de Finados neste sábado (2), o alerta é em relação aos vasos de flores deixados nos cemitérios. “Todos querem fazer sua homenagem e chamamos de homenagem consciente. A gente pede à população, nesses momentos difíceis, para levar aqueles vasos furados para não parar a água. Se isso não acontecer, teremos que tirar esses vasos. A gente faz uma ação pós dia de Finados e precisa remover esses vasos se não estiverem furados”, explica Maia.

Quando o foco é identificado os agentes de endemia precisam percorrer um raio de 300 metros para vistoriar as demais residências daquele bairro, como é o caso do Boehmerwald, onde reside o senhor Osni Veis. Ele conta que mora no local há 52 anos. “A gente sempre cuida com essas coisas, não deixa nada que pode acumular água”, afirma o morador.

Análise das larvas
Flávia Regina Dums Denck, agente de endemias, é a responsável pela análise das larvas encontradas pelo município. Ela conta que essa inspeção é realizada no laboratório dentro do Centro de Vigilância. “As larvas são coletadas em campo, o agente separa em tubitos e manda para o laboratório. Aqui a gente faz a análise das larvas, não do mosquito”, explica ela.

Conforme ela, as larvas são separadas em três categorias. “Tem o aedes aegypti, o aedes albopictus e os outros, como o pernilongo comum, que não transmite doença nenhuma. O aedes albopictus também não transmite doenças, mas é muito parecido com o aedes aegypti e o pessoal confunde muito”, frisa.

Confira a reportagem em vídeo:


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