A equipe da Fundação Hospitalar realizou, na última semana, a primeira coleta de doação de córneas. A iniciativa é fruto de um trabalho que contou com a participação da enfermeira Flávia Trindade, equipe interna de transplantes da unidade de saúde e SC Transplantes, responsável pelo apoio e treinamentos necessários para o procedimento. Flávia atuou de forma voluntária, pois é colaboradora externa e trabalha pela doação de órgãos.
Com esta primera ação, o hospital pretende incentivar o aumento das doações no município. Vale destacar que a doação de córneas não muda a apresentação do corpo da pessoa em óbito. Além disso, a coleta é rápida e pode proporcionar a visão para uma pessoa que aguarda na fila transplante.
De acordo com Luiz Fernando da Luz Rodrigues Cordeiro, diretor do Instituto Maria Schmidt (IMAS), atualmente à frente da gestão do hospital, desde que foi assumida a nova gestão várias importantes mudanças começaram a ser implementadas.
O diretor destaca que o processo tem início pela nomeação das enfermeiras e médico que representarão a comissão de transplantes, após estes passarem por treinamento proporcionado pela Central Estadual de Transplantes de Santa Catarina e Banco de Olhos de Joinville. “O hospital também adquiriu os materiais necessários para coleta do órgão e transporte dos órgãos captados. Para essa primeira coleta e para acompanhar todo processo dando suporte, tivemos a presença de uma enfermeira capacitada que já faz coleta de córneas em outro hospital”, detalha.
O processo também contou com a implantação de uma comissão, que também passou por treinamento e posterior autorização da SC Transplantes. “Para ter uma coleta bem-sucedida seguimos um roteiro de busca por possíveis doadores no pós-morte. Realizamos um roteiro de triagem clínica avaliando se o paciente em óbito pode ser um possível doador de córneas, realizando entrevista com a família do potencial doador. Se aceito pela família, são realizadas as orientações, preenchimento documentos e após isto, realizada a coleta do órgão”, conta.
Ele destaca que o órgão acaba sendo imediatamente encaminhado ao Banco de Olhos que irá fazer avaliações, testes e encaminhar para transplante de pacientes que estão na fila aguardando. “Após a coleta da córnea e dos exames da pessoa doadora o órgão é encaminhado a Central de Olhos que faz a avaliação e libera para transfusão de pacientes que estão na fila do Estado aguardando o órgão”, frisa Cordeiro.
Todos os órgãos
O diretor enfatiza que a Fundação Hospitalar é habilitada para buscar doadores de todos os órgãos, sendo a busca feita e preenchida diariamente no sistema do Estado e seguindo as regras de avaliação clínica do paciente em óbito.
“Lembrando principalmente que a doação de córneas não muda em nada a apresentação do corpo da pessoa em óbito, que a coleta é rápida e que vamos proporcionar a visão a outra pessoa que aguarda em uma fila de transplante”, encerra Luiz Fernando.
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