Em novo vídeo feito em parceria entre Polícia Civil de São Bento do Sul e A Gazeta, o escrivão Evaristo Abrahão fala sobre os cuidados com conversas pelos aplicativos de mensagens. Muitas vezes, criminosos têm utilizado imagens e brasões das polícias e outros órgãos públicos para cobrar boletos ou intimidar suas vítimas, o que é crime.
Evaristo ressalta que a cobrança nunca acontecerá por meio destes canais. “Nunca vai acontecer de vocês recebem pelo WhatsApp um boleto para pagar alguma coisa, ou para pagarem na conta de uma pessoa física, como na conta do escrivão, do juiz, do delegado. Isso jamais vai acontecer”, frisou.
Neste tipo de golpe, os criminosos se utilizam de imagens dos órgãos públicos para tentar passar certa credibilidade durante o crime. “Importante dizer que é crime copiar o selo da Polícia Civil e de qualquer órgão público para se comunicar com terceiros. As vezes a pessoa quer intimidar alguém e pega a imagem que usamos no WhatsApp para falar que ela vai se complicar, que precisa comparecer na delegacia”, disse.
Atenção a abordagem
Um dos mecanismos de defesa é prestar atenção no tipo de abordagem. “Precisa prestar atenção na linguagem que vai ser empregada na troca de mensagens. A linguagem sempre vai ser formal no caso da Polícia, do Ministério Público, do judiciário.
São comunicações formais pedindo contato para fazer uma audiência, uma diligência para comparecer na delegacia. Nunca vai pedir para pagar uma fiança pelo WhatsApp pra facilitar, que não precisa ir no Fórum ou na delegacia. Isso jamais vai acontecer”, enfatizou Abrahão.
Assista
O quinto vídeo da parceria entre Polícia Civil e A Gazeta foi disponibilizado no sábado (17), às 17 horas, nas páginas do Instagram e do Facebook de A Gazeta. Os outros vídeos já lançados seguem disponíveis nas plataformas para quem ainda não assistiu.
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