A construção do Centro de Inovação do Planalto Norte segue em andamento no bairro Centenário, porém, enfrenta alguns desafios. Desde que o projeto foi retomado no primeiro semestre do ano passado, foram identificados diversos problemas que devem prolongar o trabalho, aumentar os custos e o tempo de obra inicialmente previsto.
Um dos contratempos observados está relacionado à laje, segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Andréa Tamanine. Devido ao longo período de exposição sem cuidados adequados, principalmente relacionados a infiltrações e umidade, as camadas da laje não podem ser reaproveitadas, exigindo a sua remoção.
O poder público ainda está refazendo os cálculos, pois os últimos laudos saíram apenas no final do ano e a empreiteira responsável paralisou as atividades durante alguns dias por conta das datas festivas. No dia 8 de janeiro, o serviço foi retomado, mas com foco em outras frentes que ainda não possuem relação com a laje e demais estruturas que precisam ser reedificadas.
Dessa forma, os 10 meses que foram previstos na licitação e com vencimento no início de 2024 já não refletem a realidade atual. “Assim que tivermos os novos projetos – e neles valores e prazos, divulgaremos”, afirma a secretária
Anos de espera
O Centro de Inovação começou a sair do papel em 2014, sendo paralisado no ano seguinte por divergências no projeto e dificuldades na execução. Após ajustes, os trabalhos foram retomados em 2018, porém, novamente a empresa vencedora da licitação não conseguiu finalizar o contrato firmado, paralisando novamente a construção em 2019.
Em 2021 e 2022, depois de vistorias técnicas do Governo do Estado e também com diversas adaptações realizadas foi possível finalizar o projeto. Uma nova licitação ocorreu no dia 26 de janeiro de 2023, com contrato firmado com a OMS Engenharia. O investimento anunciado no ano passado era superior a R$ 7 milhões- recursos provenientes do Governo Estadual.
Assim que o projeto foi retomado, os trabalhos ficaram concentrados na limpeza, no cercamento do terreno e em ligações de água e energia elétrica. Agora, cabe dar sequência a tudo o que foi proposto executar em 2.400 m² de área construída.
Vale lembrar que o Centro de Inovação de São Bento do Sul foi o primeiro do Estado a ser erguido. Enquanto outros espaços foram sendo inaugurados, a obra no município permanece estagnada.
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