Segunda-feira, 7 de abril de 2025

Vereadores aprovaram, mas não se lembram

• Atualizado 11 anos atrás.

“O projeto que nós aprovamos é o que está valendo”. A frase do vereador Edimar Salomon (PP), na segunda-feira à noite, tinha como objetivo reforçar as palavras do colega de partido, Márcio Dreveck, durante seu pronunciamento na palavra livre quanto à implantação da cozinha comunitária em São Bento. No entanto, ambos estavam equivocados quando falavam que haviam aprovado projeto para implantação da unidade em uma ala do Centro Administrativo Leopoldo Zschoerper.

De acordo com Dreveck, a notícia de que a obra seria feita no bairro Schramm foi uma surpresa e moradores próximos haviam o procurado para reclamar. Mas, os vereadores, por unanimidade, aprovaram, em julho do ano passado, o projeto de lei autorizando a cessão de dois terrenos no bairro Schramm, ambos pertencentes à Prefeitura, para o governo do Estado. Um de 662 metros quadrados para a cozinha comunitária, e outro de 976 metros quadrados para implantação de um centro de distribuição de alimentos.

Reunião com moradores


A Prefeitura ainda pretende realizar uma reunião com os moradores próximos para explicar o funcionamento do projeto. Atualmente, a implantação está na fase do projeto de engenharia. Só depois de concluída essa parte é que se inicia a licitação para a construção da cozinha e do centro de distribuição.

Conforme o prefeito Fernando Tureck (PMDB), a ideia inicial era a de implantar a cozinha no centro administrativo. Tanto que um projeto de lei chegou a ser encaminhado ao Legislativo no final de fevereiro de 2013, pedindo autorização para ceder o espaço, mas, duas semanas depois, a Prefeitura pediu sua retirada de pauta.

Isso ocorreu, porque o governo do Estado não aceitou a área oferecida, pois o projeto contempla apenas construção e não reforma de espaço. Ainda haveria problemas com desmembramento de área e questões ambientais por conta do rio que passa por baixo do terreno.

Só cozinha

Tureck explica que o projeto é de preparar a alimentação no local e, em seguida, distribuir para as associações de moradores, as quais então poderão ter um espaço para a comunidade almoçar. Apenas famílias cadastradas nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) é que terão direito à refeição. “No projeto, até consta um refeitório, mas ele não será usado”, revela.

Na avaliação do prefeito, é mais fácil levar a comida, depois de pronta, diretamente aos bairros, do que centralizar a distribuição. E a escolha do bairro Schramm já foi pensando nesta logística, visto que a unidade ficará próxima à rua João Baum, por onde é possível seguir para os diferentes bairros de uma maneira mais afastada do trânsito central.

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