Quarta-feira, 23 de abril de 2025

Vereadora acusa médico de negligência

Atendimento médico registrado na semana passada acabou virando caso de polícia. Pelo menos foi o que denunciou na Câmara a vereadora Ana Lúcia Piski (PMDB), na sessão de segunda-feira. Há uma semana, no dia 12 de agosto, uma senhora, portadora de necessidades especiais, foi sepultada no interior do município. Ela morreu por conta de um ataque cardíaco, que ocorreu após a paciente ter sido mandada embora, por duas vezes, do Hospital Salvatoriano São Luiz.

Na sessão da Câmara de Vereadores de segunda-feira, Ana Lúcia Piski denunciou o caso dizendo que a vítima, sua irmã, foi maltratada por um médico, o qual chegou a hostilizar a família com atendimento precário. “Ele foi muito grosso com a minha irmã, com a minha mãe e comigo. Estamos tratando de gente, não de bichos. Quero que a secretária de Saúde analise a situação e busque respostas para os acontecimentos dentro do hospital. A vida da minha irmã ninguém vai devolver, mas que isso não aconteça com outras pessoas”, disse na palavra livre.

A vereadora destacou ainda que, ao colocar a irmã no carro para levar para casa, após ser liberada pelo médico, a mulher teria passado mal dentro do veículo, e o médico se recusou a sair do hospital para ajudar nos primeiros atendimentos após o caso ter ficado mais grave. “Tivemos que chamar outro médico e pagar uma consulta para minha irmã ser atendida. Onde está a responsabilidade, o valor da vida? Minha irmã foi tratada como bicho e não desejo isso às pessoas da nossa cidade”, segue. Ana Lúcia disse que a situação está complicada quando se fala de atendimento de saúde. “A gente não sabe mais se busca atendimento num curador, benzedor ou médico, é difícil”, pontuou. Na quinta-feira, a parlamentar diz ter comparecido na delegacia para depor, sendo que o assunto foi levado por pessoas que atendem na enfermagem e que teriam presenciado os acontecimentos.

Desligado

O vereador Zezo Munhoz (PP) usou a palavra para apresentar solidariedade à vereadora, mas acrescentou que o médico teria sido demitido na sexta-feira, 15, após a direção do Instituto Santé ter tomado conhecimento do fato e buscado provas para tomar a decisão. “Tomamos conhecimento do assunto, e o fato foi levado ao Instituto Santé. A gente lamenta por se tratar de um setor que precisa de humanidade para atendimento às pessoas. Como a vereadora destacou, a Câmara aprovou projeto prevendo verbas para custear o salário do mesmo médico. Mas estamos contentes com a iniciativa de desligá-lo da função, a fim de evitar que fatos como esse voltem a ocorrer”, disse o parlamentar.

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