A superlua, fenômeno que acontece devido à proximidade da lua com a Terra, volta a iluminar os céus na noite do dia 30 de agosto e, associada a outros fatores climatológicos, pode implicar uma variação de maré maior do que o comum, como ocorreu no dia 1º deste mês, impedindo as atividades de navegação e de pesca em Santa Catarina.
Para ajudar a reduzir os custos das operações portuárias e aumentar a segurança da navegação no Estado, a Epagri/Ciram dispõe de uma rede maregráfica que registra a altura da maré e disponibiliza esse dado em tempo real à sociedade, principalmente à pesca e à navegação comercial, setores que dependem do tempo e do mar para as atividades produtivas.
“Do ponto de vista prático, essas marés afetam especialmente a navegação comercial, muitas vezes exigindo o cancelamento das operações portuárias pela falta de calado”, ressalta o pesquisador da Epagri/Ciram, Matias Boll. Ele comenta que os navios cargueiros são cada vez maiores e precisam de canais de acesso cada vez mais profundos para acessar os portos que geralmente operam em baías ou na foz de um rio mais protegido, como a baía de Babitonga ou o rio Itajaí, por exemplo.
O que é a superlua
Segundo a NASA (agência espacial americana), o termo superlua é explicado pela ocorrência de uma lua cheia justamente num momento em que a lua está mais próxima da terra (perigeu). A distância entre a lua e a Terra pode variar entre 360 e 400 mil quilômetros. “Ou seja, daria para dizer que em agosto deste ano a lua estará 40 mil quilômetros mais perto do nosso planeta. Para ter uma ideia, essa distância é um pouco mais que 10 viagens de carro entre São Paulo e Manaus. É por isso que a superlua aparece 8% maior e com 16% mais brilho para nós”, revela o pesquisador.
- WhatsApp: Participe do grupo fechado de A Gazeta.
- YouTube: Inscreva-se para assistir as matérias de A Gazeta.
Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414. Custa menos que um cafezinho por dia! ☕