Moradores do bairro Rio Vermelho Povoado procuraram a redação de A Gazeta para reclamar da falta de água no local. Conforme uma das prejudicadas, nos últimos dias a situação tem se intensificado, ocasionando um verdadeiro caos. Segundo a munícipe, o Samae foi procurado para explicações, mas teria informado que isso ocorre na cidade toda.
Ela cita que a resposta dada pela autarquia sobre o problema não foi satisfatória. “Estamos sofrendo com falta de água nos últimos dias. Em contato com o Samae, ele deu uma explicação não muito plausível de que isso vem ocorrendo na cidade toda e que teria relação com uma queda de energia. Apesar de ter conhecimento de que os moradores do Boehmerwald também passam pelo mesmo problema, em vários outros bairros isso não acontece, como é o caso do Centro”, disse.
Segundo ela, a falta de água fica ainda mais frequente em dias quentes. “Reparamos que em dias quentes sempre há suspensão do fornecimento de energia em alguns bairros específicos, especialmente o Rio Vermelho. Chega a ser um contrassenso, já que estamos justamente ao lado do rio que fornece água para toda a cidade e quando ela vai para tratamento, simplesmente não volta”, desabafou.
“A Samae nos informou que estão com problemas na captação e que diversos bairros estão sem água. Que estão precisando racionar a distribuição. Ou seja, um caos!”, completou.
O que diz o Samae
O Samae informou que está ciente dos desafios encontrados no abastecimento de água naquela comunidade, devido ao aumento expressivo no consumo em dias quentes.
“A organização reconhece os transtornos causados pela falta temporária de água em alguns locais da cidade e assegura que está adotando medidas proativas para resolver a situação. A partir de uma análise cuidadosa, identificamos que o consumo elevado de água está impactando diretamente a capacidade de tratamento e distribuição em nossa Estação de Tratamento de Água (ETA)”, cita texto enviado à imprensa.
Ainda, a autarquia afirma que estará realizando uma série de investimentos a partir do próximo ano para reestabelecer a situação. Um deles é a licitação de um novo módulo de tratamento de água, que visa aumentar a produção em até 50 litros por segundo, além de novos reservatórios que já estão em fase de projeto e construção, como no Mato Preto.
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