Segunda-feira, 7 de abril de 2025

Saiba aonde destinar restos de obra, móveis e outros materiais volumosos em São Bento

Local oferece espaço para população descartar materiais

• Atualizado 4 dias atrás.

Colchões, pedaços de sofás velhos e até cadeiras podem ser encontradas jogadas em diversos locais de São Bento do Sul. Por exemplo, há poucos dias, moradores do bairro 25 de Julho reclamaram e pediram a conscientização da comunidade para o lixo ser depositado no local correto. Por lá, um terreno ao lado de um espaço de lazer está virando depósito inadequado de lixo.

Não é só lá que acontece isso. Segundo Paulo Schwirkowski, diretor do Departamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Samae, há 14 Ecopontos pela cidade, mas alguns estão virando um lixão. “Pessoas jogam de tudo ao redor deles”, comenta.

E isso não deve acontecer. Ainda mais que aqui em São Bento existe o Local de Entrega Voluntário (LEV), um espaço apropriado para o descarte de materiais volumosos. Ou seja, aquele colchão velho, galhos de poda de árvore e entulhos em geral não precisam ficar em terrenos baldios. “Serve para materiais volumosos, que o caminhão do lixo não pega e não cabem nos Ecopontos, igual sofá, colchão, cadeira, balcão de pia, madeira, galho de árvore, pequenos restos de construção. Tudo de origem domiciliar, nada industrial”, pontua Paulo.

O lixo é processado e tem destinação correta. Aquilo que é reciclável vai para a Cooperativa de Materiais Recicláveis e o que não tem comprador é aproveitado na usina, misturado com o lixo triturado. “O material vai para cimenteiras usarem como fonte energética e algumas coisas, tipos galhos, a gente tritura e faz um composto orgânico, que a própria população acaba buscando para usar em hortas, quintais e jardins”, explica.

Localização
O LEV fica localizado na Rua Ladislau Jelinski, no bairro Brasília, três quadras para frente da Avenida dos Imigrantes. O local funciona das 7 às 19 horas, todos os dias da semana, incluindo feriados. Além desse espaço, há ecopontos nos bairros 25 de Julho, Alpestre, Boehmerwald, Brasília I – Ecoparque, Centro, Cruzeiro, Lençol, Mato Preto, Oxford, Rio Vermelho, Santa Fé, Serra Alta I – Praça e Serra Alta.

Os ecopontos podem receber diversos tipos de materiais recicláveis, como óleo de cozinha usado, garrafa pet, tampa, vidro, plástico, papel, papelão, alumínio, pilha, bateria e eletrônicos. Mas a autarquia está avaliando se vale a pena manter alguns dos Ecopontos, já que estão virando descarte irregular de volumosos. Vale lembrar que não são aceitos lixo orgânico domiciliar, resíduos de saúde, agrotóxicos e resíduos industriais.

Incentivo à reciclagem
Além da questão do descarte correto, em contato com A Gazeta, um leitor fez uma sugestão para o Samae, sobre o lixo reciclável. Segundo ele, deveria ter um programa onde as pessoas se cadastram e ganham créditos ou descontos em contas de água, por levarem os materiais recicláveis. “É uma ação onde todos ganham, principalmente o meio ambiente’, comentou o leitor.

Na cidade já existe uma ação semelhante à sugerida. Por meio do programa Câmbio Verde, as pessoas podem trocar os reciclados por alimentos. Durante os meses, o Samae disponibiliza os dias e os locais onde acontece a ação. A população pode levar o lixo reciclável limpo e separado. Lá, um funcionário da autarquia vai verificar, pesar e fornecer um ticket correspondente em reais com base no peso do material entregue. Esse ticket pode ser trocado no mesmo local, por produtos frescos dos agricultores locais.

Paulo ainda explicou que às vezes se tem a visão errada sobre a reciclagem. “O sistema de coleta seletiva tem custo, inclusive ele é relativamente mais caro do que o lixo comum. A coleta seletiva é uma questão importante, a gente tem programas de incentivo, só que o fato de reciclar não isenta a cobrança do lixo. Porque existe um custo também desse programa, o custo da sacola laranja, o custo dos coletores e o apoio às cooperativas”, complementa.


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