Da serra Dona Francisca até o trevo do bairro Lençol, e um trecho que dá acesso ao município de São Francisco do Sul, e outro entre o trevo da Fiação São Bento e o trevo do Urtigão em Serra Alta, fazem parte de uma triste estatística levantada por A Gazeta. Em 11 anos o número de mortos na rodovia estadual foi de 143 pessoas, uma média de 12 a cada ano. Um dos trechos mais perigosos está na Serra Dona Francisca, onde os caminhões foram os principais envolvidos nas colisões, mas o trecho entre os municípios de São Bento e Campo Alegre também teve grande incidência de acidente, envolvendo neste caso veículos de passeios.
Os anos mais violentos na rodovia estadual na região foram em 2012 e 2012, com 22 e 23 mortes respectivamente no trecho.
Para PRE, número é assustador
Para o Sargento João Filhskoski, responsável pelo chamado Posto 4, o número de vítimas levantado por A Gazeta é assustador, mas segundo ele é a triste realidade, das rodovias que passam pelo pais. Filhakoski argumenta que não existe tok de mágica, para frear ou reduzir as estatísticas. Uma das formas para tentar reduzir esse número é uma presença mais ostensiva da polícia nas rodovias. “Para termos essa redução é necessário um conjunto do fatores, em um ano o número de vítimas fatais quase que dobrou, isso que a gente não considera as pessoas que morrem algumas horas após o acidente”, lamenta.
Filhakoski aponta que os motoristas devem dirigir seus veículos de forma mais prudente, e que boa parte dos acidentes registrados com óbitos, foram ocasionados devido ao excesso de velocidade do motorista causador ou ultrapassagem indevida. Com relação aos motoristas embriagados, Filhakoski explica que é uma característica envolvendo motoristas que transitam mais na área urbana.