A partir de maio, a Associação São-Bentense de Voleibol (ASBV) inicia um novo projeto, o Voleibol na Escola. Conforme o presidente Fábio Renato Machado, a proposta é garantir a participação de estudantes na modalidade, e o projeto é resultado de um trabalho intenso desenvolvido por ele, junto aos professores e treinadores Silfanei Silva de Assis, conhecido como Índio, e Sylvio Munhoz. Algumas das atividades já são realizadas há alguns anos, tendo como polos a escola São Bento, o ginásio de esportes da Condor (Aeco) e o ginásio Annes Gualberto.
Fábio explica que a intenção é levar a modalidade para todos os bairros. “Estamos aguardando as listas de adesões das escolas para definirmos em quais o projeto vai ser aplicado neste primeiro momento. Professores de educação física estão nos ajudando ao realizar um levantamento nos estabelecimentos, para sabermos o número de atletas interessados”, explica o presidente da ASBV.
Crianças de 11 a 14 anos podem se inscrever no projeto; devem conversar com seus professores de educação física nas escolas onde estudam. Munhoz explica ainda que o objetivo do projeto é massificar a prática da modalidade, levando aos bairros as escolinhas. Para isso teve que ser buscado junto à iniciativa privada o apoio para a concretização da proposta.
Como funciona
O projeto será realizado em parceria, envolvendo a associação de voleibol, Fundação Municipal do Desporto (FMD), escolas públicas e Oxford Porcelanas. A associação vai providenciar os professores, bolas, redes e uniformes para treinamento. “Vamos trabalhar para que as escolas tenham condições de participar dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) e outras competições”, detalha Sylvio.
Paralelamente aos polos de desempenho desportivo, ocorrem os treinamentos de rendimento, com aulas ministradas pelos professores Fábio (para o feminino) e Índio (para o masculino). Para essas equipes, que estão sendo preparadas para as competições do ano, os professores trabalham incessantemente na busca por apoio (patrocínio), visando dar sustentação ao trabalho.
Conforme Sylvio, que foi técnico de voleibol ao longo dos últimos 30 anos, as escolinhas são fundamentais para colher talentos e garantir que a modalidade seja grande como a sua história em São Bento do Sul. “Penso que este é um começo. Temos que massificar para darmos oportunidade a todos de praticar a modalidade. Num segundo momento, contando com a iniciativa pública e privada, poderemos voltar a contar com a participação de equipes nas categorias de base e até adultas, em competições regionais e estaduais”, destaca o professor.
Apoio empresarial
Fábio Machado destaca que a Oxford Porcelanas acolheu o projeto, acreditando na possibilidade de mais uma alternativa para as crianças e adolescentes do município. O diretor-superintendente da empresa, Irineu Weihermann, que participou do recomeço do voleibol na cidade no fim da década de 1970, foi quem defendeu o projeto junto à empresa. “Temos que agradecer à empresa e ao Irineu, faremos deste voto de confiança o nosso ingrediente especial para alavancarmos a modalidade em São Bento do Sul”, encerra.
