De um partido com apenas dois diretórios há quatro anos para cerca de 100 − como previsto até outubro −, o PMN em Santa Catarina, neste ano, se organiza para lançar candidatos em diversas regiões e apoiar candidaturas ao governo do Estado. Uma das possibilidades é a de integrar a coligação encabeçada pelo PSD, do governador Raimundo Colombo, diferente da eleição de 2010, quando o partido teve candidatura própria ao governo, mas, sem estrutura, foi um dos últimos colocados na disputa catarinense.
Alianças
Com um partido mais estruturado, o PMN agora busca por alianças. Na semana passada, Alan Moreira participou de duas reuniões em Florianópolis, uma com o presidente estadual do PSB, Paulinho Bornhausen, para tratar dos apoios à candidatura de Eduardo Campos para a presidência da República, e outra com os integrantes da equipe política do PSD. “Com o PSD ainda não está certo. Foi um primeiro contato, mas a possibilidade existe”, revela o presidente.
Candidato a deputado federal na última eleição e, agora, como presidente estadual da sigla, o são-bentense Alan Moreira destaca o trabalho feito ao longo dos últimos anos para fortalecer o partido. “Fui candidato quanto tínhamos apenas dois diretórios, como forma de marcar a presença do partido na disputa. Mas, depois disso, investimos na formação do PMN em várias outras cidades”, explica.
Por ser presidente estadual da sigla, Moreira diz que, neste ano, não deverá concorrer. No entanto, ainda acredita que o partido poderá ter outro nome regional na disputa, porém, isso ainda vai passar por análises. Um dos pontos altos da sigla, ao longo dos últimos anos, foi a eleição da vereadora Suzana Kotivicz, em Campo Alegre. Ela foi a mais votada da cidade em 2012.