O estudo técnico sobre a aplicação de recursos recebidos pela Polícia Militar do Poder Judiciário local está em andamento. O montante é de R$ 81.150 e destina-se à ampliação do sistema de monitoramento por câmeras em locais estratégicos da cidade.
O projeto tem prazo de execução de 24 meses. Um encontro entre o Capitão Cleverson Kalil de Souza, comandante do pelotão de Rio Negrinho, e o Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Rio Negrinho, Rodrigo Clímaco José, formalizou o repasse.
De acordo com o comandante da PM, a ação visa fortalecer a segurança pública e melhorar os serviços oferecidos à população, auxiliando outras instituições de segurança. Ele afirma que o sistema de monitoramento por câmeras é um avanço crucial no uso de tecnologias contra a criminalidade e na manutenção da ordem pública.
“Por meio do sistema, podemos monitorar áreas estratégicas, detectar atividades suspeitas e agir rapidamente para prevenir e lidar com incidentes criminais”, afirma.
“Buscamos um sistema com tecnologia avançada, a ser instalado em locais estratégicos da cidade, com o objetivo de apoiar o trabalho de todas as forças de segurança locais, proporcionando grande impacto na segurança da população”, declarou Kalil à A Gazeta.
A aplicação do valor está em análise, mas a meta é garantir a melhor qualidade e tecnologia nos equipamentos a comprar. “A ação deve entrar em processo de licitação em breve para a compra dos materiais”, menciona.
Conforme o comandante, o novo sistema integrará ao sistema Bem-te-vi já em operação. “Recentemente, incorporamos seis câmeras ao sistema Bem-te-vi, adquiridas em parceria com a Prefeitura Municipal pelo convênio de rádio patrulha, além de duas câmeras fornecidas pelo governo do Estado”, detalhou Souza.
As primeiras câmeras de monitoramento em locais estratégicos da cidade foram colocadas em 2015, inicialmente com 11 dispositivos.
Mais entidades
O judiciário repassou um total de R$ 164,6 mil, provenientes de verbas pecuniárias para entidades municipais com projetos sociais aprovados. O valor beneficiará seis organizações, que investirão em melhorias estruturais e compra de equipamentos.
Além da PM, a GRUPRA, organização de proteção animal, recebe R$ 40 mil para adquirir medicamentos e aperfeiçoar seu refúgio. A Polícia Civil obteve R$ 15,1 mil para adquirir uma filmadora, um localizador de GPS e um HD externo.
A Rede Feminina de Combate ao Câncer recebeu R$ 10,7 mil para comprar três notebooks, mesma solicitação feita e aceita pela Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que recebeu R$ 9,2 mil. A AMAr – Associação dos Amigos dos Autistas foi contemplada com R$ 8,3 mil para a compra dos dispositivos.
As entidades beneficiadas tiveram seus projetos validados por uma comissão e com concordância prévia do Ministério Público.
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