Em janeiro, o padre Odilo Antônio Leviski se despedirá de São Bento do Sul. Ele permaneceu durante sete anos na Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria, deixando um legado inspirador entre todos que tiveram o prazer de sua convivência.
O sacerdote seguirá para uma Casa de Encontros e Retiros situada em Brusque. Neste local, terá a companhia de mais dois padres, que por coincidência são naturais de São Bento do Sul.
Lá, ajudará a organizar os eventos, já nas horas vagas pretende se dedicar a escrever a biografia do saudoso padre Aloísio Sebastião Boeing, o qual está em processo de beatificação e canonização. “Também quero aproveitar para descansar um pouco e ter uma vida menos agitada”, revela, aos 78 anos.
Natural de Horizontina, no Rio Grande do Sul, padre Odilo está prestes a completar 53 anos de dedicação ao sacerdócio. Ele trabalhou a maior parte de sua vida em seminários de Rio Negrinho, Curitiba e até mesmo São Luís, no Maranhão. Além disso, teve a oportunidade de morar em Roma de 1998 a 2005, e trabalhar na secretaria geral da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.
“Me adaptei muito bem, tanto à cidade quanto ao trabalho”, lembra. Nesse ínterim, aproveitou para se especializar em duas línguas estrangeiras, italiano e inglês, afinal conversava com pessoas de diferentes nacionalidades.
O sacerdote retornou para o Brasil por considerar um momento oportuno, pois sua mãe estava idosa e ele desejava ficar mais próximo da família. Entre tantos locais que percorreu, Odilo também esteve em Porto Velho, capital do estado de Rondônia, antes de desembarcar em solo são-bentense.
Ele considera a sua estadia na cidade muito gratificante e promissora e garante que sentirá falta dos momentos compartilhados, do contato e carinho dos fiéis e da característica acolhedora dos moradores locais. “A vida é assim, tem uma hora para chegar e uma hora para partir”, diz.
Ao fazer um balanço de todas essas décadas à serviço de Deus, padre Odilo sente-se profundamente satisfeito pelas experiências vivenciadas e pelo seu crescimento. “Sempre tive sorte de ter pessoas boas ao meu lado. Não tenho nada para me lamentar”, declara.
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