Sábado, 14 de junho de 2025

O cuidado continua: mosquito da dengue resiste a temperaturas baixas

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• Atualizado 10 anos atrás.

A chegada dos dias frios não afasta o risco da dengue. Testes já demonstraram que o mosquito transmissor resiste a temperaturas abaixo de zero. A população precisa continuar atenta para evitar o acúmulo de água. Na semana que passou, os técnicos do programa de Controle da Dengue da secretaria municipal de Saúde encontraram três focos, um em uma armadilha no bairro 25 de Julho e dois no cemitério Dona Francisca. No cemitério, foram coletados 34 tubetes com aproximadamente 300 larvas para análise.

Cumprindo a lei, os técnicos derrubaram os vasos com água parada que estavam no cemitério Dona Francisca. “Desde o ano passado estamos avisando a população sobre a necessidade de cumprir a lei e adequar os vasos utilizados nos cemitérios. São permitidos apenas recipientes que não acumulem água”, explica Jerri Cristofolini, coordenador do Programa de Controle à Dengue. Ele afirma que os cemitérios estão entre os locais mais apropriados para a proliferação do mosquito. “A fêmea escolhe locais com água parada, mas coloca os ovos nas bordas, portanto os vasos são propícios ao mosquito.”

Ao detectar um foco do mosquito transmissor, os técnicos precisam fazer uma varredura imediata num raio de 300 metros. Nessa tarefa, eles visitam casas, empresas e pontos comerciais próximos do foco encontrado para verificar se há água parada. Quatro pessoas trabalham no combate à dengue em São Bento do Sul, por isso a colaboração da população é fundamental. “Se cada um fizer uma vistoria em casa e no pátio para eliminar pontos de água parada, nós podemos vencer a guerra contra o mosquito”, afirma Cristofolini. Ele alerta para objetos que acumulam água e, muitas vezes, passam despercebidos, como brinquedos de crianças deixados no pátio, vasilhames, calhas, algumas plantas – como as bromélias – entre outros.

Boatos desmentidos

Coordenador do Programa de Controle da Dengue (PCD) afirma que as equipes estavam com dificuldades para realizar o serviço. Confira.

Até com geada
Em períodos quentes, o ciclo do mosquito é de cinco dias, em média. No inverno, leva de 10 a 15 dias. “Isso significa que, mesmo de forma mais lenta, a proliferação continua ocorrendo com baixas temperaturas. No ano passado, encontramos focos em agosto, com geada”, destaca Cristofolini. Outro agravante, segundo o coordenador, é que os ovos colocados por uma fêmea contaminada, automaticamente estão contaminados também.

Das mais de 1.600 pessoas atingidas pela dengue em Santa Catarina, 90% são casos autóctones, ou seja, contraídos dentro do próprio estado. A situação mais preocupante é a de Itajaí, com mais de mil casos da doença confirmados.

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