Sábado, 14 de junho de 2025

Mormo ainda requer atenção dos criadores, mas eventos estão liberados

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• Atualizado 10 anos atrás.

Na última semana, muito se falou na doença mormo, após um cavalo de uma pequena propriedade em São Cristóvão do Sul, região central de Santa Catarina, ser diagnosticado com o problema. Por conta disso, provas no Estado com a participação de equinos foram canceladas, como medida preventiva, sobretudo porque a doença tem caráter de zoonose, ou seja, poder ser transmitida a humanos. Este foi um dos motivos para a equipe do Rodeio de Rio Negrinho − realizado no último fim de semana − ter alterado suas atrações, cancelando as provas de laço.

Em São Bento do Sul, nenhum caso foi detectado, mas o veterinário da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Jackson Baia Lopes, explica que é preciso ficar atento. “Não há motivo para pânico, até porque a doença é rara em nossa região. Mas, mesmo assim, é importante avaliar a saúde do animal, principalmente se o cavalo apresentar algum sintoma do mormo”, ressalta.

Eventos estão permitidos

Não há prazo para que o Ministério da Agricultura considere o Estado livre da contaminação do mormo, porém os eventos com equídeos não estão proibidos. Segundo Jackson, conforme recomendações da Cidasc, os eventos podem acontecer, desde que haja a apresentação de exame negativo de mormo. “Só dessa forma será emitida a Guia de Trânsito Animal (GTA). No Paraná, por exemplo, foram seis meses para a liberação geral, mas não há um tempo exato”. O proprietário pode procurar o veterinário da Secretaria da Agricultura e do Meio Ambiente, que irá até o local para a coleta de sangue do animal.

Morte
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) cancelou as provas com equinos para evitar o trânsito e aglomerações de animais neste momento. “A transmissão acontece através de secreções dos animais doentes, que contaminam principalmente recipientes de água e comida. É importante lembrar que é uma zoonose e pode ser transmitida ao homem, caso haja contato”, enfatiza.
O equídeo diagnosticado com mormo deve ser sacrificado, pois não há tratamento. Em humanos, a doença também pode levar à morte, por isso pessoas que tenham contato com algum animal contaminado devem procurar imediatamente um médico.

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