A decisão sobre o nome de Maurício Maia para disputar as eleições estaduais pelo Partido dos Trabalhadores gerou uma série de discussões e até brigas na sigla. Mesmo assim, recebeu apoio da ala mais conservadora e se diz otimista com a disputa.
Conforme Maia, a expectativa é cada vez maior de chegar com sucesso nas urnas, e o início de trabalho está apontando o desejo de nomes novos, o que lhe dá mais otimismo. Ele destaca que, quando bate nas casas pedindo voto, a receptividade da comunidade é mais uma razão para estar motivado. “As pessoas têm demonstrado um carinho muito grande, e isso nos deixa animado para seguir em frente. Vamos intensificar as visitas e sentimos que é possível eu ser eleito para representar a região na Assembleia Legislativa”, destacou.
Pra frente
O candidato deixou escapar que o trabalho é focado em fortalecer a sigla e alguns nomes para as eleições municipais de 2016. Segundo ele, o PT está praticamente decidido a lançar candidatura própria para a Prefeitura, com o propósito de colocar um fim em um ciclo de eleições e reeleições que ficam polarizadas entre dois partidos. “Nossa primeira intenção é ser eleito. A segunda alternativa é sermos bem votados para uma efetivação do projeto de crescimento do partido, que já está discutindo sobre o futuro. Temos aí dois partidos que estão administrando a cidade numa alternância que já dura 40 anos. Está na hora de uma administração com o povo e para o povo”, encerra.
Questionado sobre as divergências que houveram antes da escolha de seu nome, em que pessoas importantes da sigla, como o vice-prefeito Arildo Gesser e o diretor de turismo Jota Pierin, sequer eram procurados por Maia para garantir apoio, disse que algumas questões foram contornadas, que apenas três ou quatro pessoas ainda relutam em seguir a orientação do partido. “Temos conversado com a maioria, há somente uma minoria que não está afinada com o partido. Eles não estão contra o Maurício, mas contra o partido. Hoje eu represento o trabalho do PT em busca de crescimento na cidade e região. Mas não podemos parar o processo por conta de algumas pessoas que não querem aceitar, a vida segue, e o trabalho precisa ser feito”, disse.