DIVULGAÇÃO / JOSÉ PAULO LACERDA / CNI
Encontro marcou as novidades para o mercado de alimentos e bebidas
FIESC
Indústria de alimentos e bebidas debate tendências do setor
Da redação - editoria@gazetasbs.com.br | São Bento do Sul
28/09/2023 - 14:02
Em reunião virtual da Câmara de Desenvolvimento da Indústria de Alimentos e Bebidas da Fiesc, especialistas do Instituto Senai em Tecnologia de Alimentos e Bebidas e da Nutrata apresentaram as tendências para esse mercado.
A farmacêutica Damiana Dalmônico, da Nutrata, destacou que os consumidores estão cada vez mais atentos às informações que estão nos rótulos dos produtos e buscam alternativas mais saudáveis na alimentação.
“O brasileiro ampliou a sua expectativa de vida em 27,5 anos desde 1960. Então a preocupação com a alimentação saudável se torna cada vez mais necessária”, explicou, destacando pesquisas que mostram que há segmentos de mercado que estão dispostos a pagar mais por produtos que têm valor agregado.
A Nutrata tem no portfólio mais de 150 itens, com destaque para snacks saudáveis e barras proteicas que são vendidas em lojas especializadas em suplementos, farmácias, conveniências e supermercados. Outro ponto que as marcas precisam estar atentas é para a fabricação de produtos sem o uso de produtos alergênicos (ou com uso reduzido), sem glúten e sem adição de açúcar.
Além da crescente busca por produtos saudáveis, Maicon Zangalli, do SENAI, disse que as tendências apontam para a redução do uso de aditivos artificiais, a fabricação de porções menores e fáceis de serem preparadas, a valorização da agricultura regenerativa e de ingredientes locais. “As marcas devem deixar que os consumidores sejam o centro de criatividade e inovação”, afirmou.
A presidente da Câmara, Micheli Poli Silva, destacou a importância de trazer cases para promover a troca de experiências entre os participantes, além de ouvir as demandas do setor. Ela também chamou a atenção para a necessidade de o Brasil liberar o uso de novos ingredientes.
“Alguns são considerados subprodutos da produção, mas são produtos que têm grande valor nutricional e podem ter uma ótima destinação como um novo ingrediente”, disse.
Ainda na reunião, a economista do Observatório Fiesc, Mariana Guedes, apresentou um panorama da economia nacional e internacional, destacou a situação do mercado de trabalho na indústria e no segmento de alimentos e bebidas, além de destacar as perspectivas de preços internacionais para o setor.
- WhatsApp: Participe do grupo fechado de A Gazeta.
- YouTube: Inscreva-se para assistir as matérias de A Gazeta.
Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414. Custa menos que um cafezinho por dia! ☕