Figura bastante conhecida no meio policial, Diogo Augusto da Silva (Gogo), foi alvejado por disparos de arma de fogo por volta das 22h40 de sexta-feira (1º), na Rua Alberto Malchitzky, proximidades da Igreja Católica do bairro Progresso. No momento em que os Bombeiros foram acionados, a ambulância estava em atendimento a outra ocorrência e havia acabado de deixar o paciente no Hospital Sagrada Família.
Quando a primeira viatura da Polícia Militar chegou ao local, Gogo estava caído no chão, com vários populares ao seu redor, os quais afirmaram sua identificação. Socorristas dos Bombeiros encontraram a vítima inconsciente, e com respiração agônica. Foram localizadas três perfurações de tiro, sendo duas na cabeça e um no tórax.
Gogo estava de bruços, com parte do corpo sobre a via e outra parte sobre a calçada, ainda respirando e com sinais vitais. Ao lateralizar seu corpo para desobstruir as vias aéreas, policiais encontram em sua mão esquerda uma nota de R$ 50 e na mão direita uma embalagem de cocaína, pesando aproximadamente 4 gramas. Já no bolso esquerdo da calça, 1,9 gramas de maconha e no bolso direito da calça, uma nota de R$ 100.
Conversando com a companheira da vítima, esta disse aos policiais que Gogo estava em casa, olhou o celular e lhe disse que já voltava. Em pouco tempo ouviu os disparos. Policiais também conversaram com um homem que estava na casa do casal, o qual relatou que estava na casa do baleado comendo cachorro quente. Em dado momento, Gogo atendeu o celular, possivelmente para comprar drogas e foi para fora se encontrar com alguém. Em aproximadamente 20 segundos escutou uma motocicleta com escapamento barulhento vindo da rodovia e instantes depois escutou 3 disparos e até chegou a fazer comentário com familiares, que achava que alguém poderia ter matado o Gogo.
Logo após, ouviu a moto retornando sentido rodovia, em alta velocidade. Outra testemunha, relatou que estava na garagem de sua casa, onde escutou dois disparos de arma e na sequência uma moto desceu a via sentido rodovia, com dois indivíduos, em alta velocidade.
Uma quarta testemunha disse ter visto Gogo subindo a rua, enquanto estava descendo para sua casa. Quando chegou em sua residência, escutou os disparos de arma e motocicleta descendo o morro sentido rodovia, confirmando que nela haviam dois ocupantes. A polícias Civil e Científica estiveram no local, com o agente criminal Bruno e o perito criminal Alisson, além dos agentes Marcos e Wayne, da Civil.
No Hospital Sagrada Família, a equipe médica que estava de plantão repassou aos policiais que dois dos disparos atingiram a cabeça, um as costas e outro em um dos braços. Houve inclusive perda de massa encefálica. Há alguns anos Gogo já havia sido esfaqueado em frente ao Salão Pauli.
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