Depois de disputar duas eleições como candidato a prefeito de São Bento do Sul, o arquiteto Rogério Fossati (PSOL) agora tenta, pela primeira vez, uma vaga na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). E a experiência tem sido animadora, diz o candidato, pois muitas pessoas acabam parando para saber das propostas.
Conforme Fossati, mesmo com muita gente hoje em dia tendo uma espécie de aversão à política, ainda existem muito mais pessoas interessadas em debater assuntos que realmente interessem para melhora da qualidade de vida. E, para ele, isso é importante. “Existe uma rejeição natural à política, mas muitos percebem que não adianta ignorar e, com isso, ocorre um diálogo saudável”, disse.
Evento
Na quinta-feira, na Associação dos Servidores Públicos (ASP), o PSOL promove um evento festivo, o qual terá a presença, além de Rogério Fossati, de outros candidatos do partido, como o sargento Soares (ao Senado) e Afrânio Bopré (ao governo). O início está marcado para as 20 horas. Haverá também um jantar, por adesão, ao preço de R$ 15. “É um evento promovido não por mim, mas por um grupo de amigos”, explica Fossati, e é aberto a toda população que queira conhecer um pouco mais das propostas da sigla.
Por não ser sua primeira disputa a um cargo eletivo, apesar de ser a primeira para o Legislativo, Rogério Fossati destaca a experiência como bastante positiva, e as abordagens dos eleitores têm sido com mais naturalidade. “É diferente e gratificante”, revela.
O candidato do PSOL ainda faz uma análise da política nacional, de forma que possa influenciar os municípios no futuro. Ele explica que sua candidatura a prefeito de São Bento foi uma opção para a alternância de poder com dois únicos partidos, situação que ocorre também na esfera federal. “Agora, com essa reviravolta provocada pela morte do Eduardo Campos, a Marina Silva aparece como uma terceira via possível”, disse.
Para ele, se confirmando o resultado de pesquisas eleitorais que mostram Marina Silva, hoje, em condições de vencer a disputa à Presidência da República, caminhos alternativos poderão abrir também nas cidades. “As pessoas se mostram cansadas do modelo atual. É sempre o mesmo, só trocam os personagens”, acredita.