Domingo, 15 de junho de 2025

Filhakoski deixa a Polícia Militar depois de 30 anos de serviço

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• Atualizado 10 anos atrás.

Depois de exatos 30 anos e 37 dias de atuação e dedicação na polícia militar, sendo 22 deles no posto da Polícia Militar Rodoviária de Campo Alegre, o subtenente João Filhakoski assinou a sua aposentadoria na última semana.

O ato simbólico foi realizado no mesmo dia em que a PM celebrava 180 anos de atuação em Santa Catarina, uma data que ficará marcada para sempre na memória do policial. “Foram mais de 30 anos dedicados a PM onde eu trabalhei bastante, aprendi, me doei, e saio de cabeça erguida com o sentimento de dever cumprido”, relata.

Carreira
João Filhakoski iniciou sua carreira como soldado na PM de Canoinhas, em 1986. Um ano depois, realizou o curso para cabo, na mesma cidade. Em 1991, foi até Florianópolis para participar do curso de sargento, de onde saiu para atuar no posto da PRE de Campo Alegre, onde ficou por 22 anos, saindo em setembro de 2014, poucos meses antes de encerrar seu ciclo na PM. Filhakoski se orgulha de, ao longo de sua carreira, ter alcançado todos os seus objetivos traçados. “Galguei todas as promoções possíveis dentro do quadro de praças”, celebra.

Fim de um ciclo

Filhakoski comemora o fato de poder encerrar a sua carreira justamente em um dia festivo para a PM, no aniversário de 180 anos da polícia no Estado. “Fecho esse ciclo em um dia festivo, e aproveito essa oportunidade para me despedir dos meus amigos, virar essa página e seguir a vida”, celebra. Pai de duas filhas, ele relata que a ordem do momento é aproveitar a família e relaxar. “Pretendo descansar e desfrutar da vida, e aos poucos começar a desenvolver novos projetos”, encerra, sem tirar os sorrisos dos lábios nem por um segundo, seguro de quem fez sua parte e deu o máximo de si pela sua profissão.

Nas mais de duas décadas que trabalhou com o trânsito em Campo Alegre, Filhakoski comenta que passou pelas mais diversas situações possíveis, e viu mais de três centenas de vidas serem perdidas nas estradas. “Nesse período aconteceram coisas agradáveis e desagradáveis. Infelizmente mais de 300 vidas foram ceifadas nesses 22 anos no trânsito, mas da nossa parte tentamos dar sempre o melhor”, relata.

O agora subtenente aposentado também presenciou de perto a transformação da PM com o passar dos anos, e destaca algumas melhorias, como uma maior profissionalização e valorização do policial. “Houveram muitas mudanças, hoje é uma polícia mais técnica, bem equipada e preparada para desempenhar suas atividades”, explica.

Para quem está iniciando na profissão ou pretende dedicar seus dias à polícia militar, ele é só elogios para a profissão. “É um trabalho gratificante, cada gesto ao estar salvando a vida de uma pessoa ou resguardando um direito dela, isso não tem preço”, comenta, deixando uma mensagem aos novatos ou futuros novos PMS. “Se dediquem, trabalhem de cabeça erguida, e sempre deem o máximo de si”, diz.

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