A Usina de Processamento de Resíduos (UPR) de São Bento do Sul voltou a operar neste mês, desta vez sob a responsabilidade da empresa Ecoeficiência Soluções Ambientais, de São José, que venceu o processo licitatório realizado pelo Samae.
A intenção é dar mais sobrevida ao aterro sanitário e, mais significativamente, proporcionar uma nova abordagem para o tratamento de resíduos, convertendo-os em fontes de energia, gases e outros produtos úteis.
O trabalho inicia com a separação do material em uma esteira. O que é reciclável, como alumínio, vidro, ferro, entre outros itens, é retirado e encaminhado para a Cooperativa de Catadores.
Os plásticos são separados para a produção de pavers e meio-fios, componentes essenciais para a infraestrutura urbana, enquanto a parte orgânica é compactada para alimentar o biodigestor.
O material restante, por sua vez, é transformado em CDR (Combustível Derivado de Resíduos) e posteriormente será enviado para cimenteiras para que seja utilizado como combustível nos fornos industriais.
Por enquanto, apenas uma parte do lixo produzido pelos munícipes está chegando até a Usina. Essa quantidade, embora em doses, está sendo cuidadosamente manuseada à medida que a equipe da Ecoeficiência se familiariza com os equipamentos, realiza manutenções preventivas e treina os colaboradores.
A previsão é que a usina comece a operar em dois turnos a partir da segunda quinzena de abril. Assim, será possível processar pelo menos 20 toneladas por período, aumentando significativamente a capacidade de processamento. O contrato é de R$ 142 mil por mês para um turno de trabalho. Para dois turnos, o investimento subirá para R$ 192,5 mil/mensal.
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