A alta rotatividade é uma das maiores preocupações das empresas da região. De acordo com o posto do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de São Bento do Sul, está cada vez mais comum as empresas exigirem estabilidade na profissão. Outro empecilho para o preenchimento de vagas na região é a falta de mão de obra especializada. As observações surgem em meio à dificuldade de contratar trabalhadores, devido à instabilidade econômica nacional.
O coordenador do Sine local, Cristiano Berti, declara que a instituição está alavancando o número de vagas de emprego em São Bento do Sul e região. No entanto, algumas vagas específicas, como operador de furadeira, de moldureira – entre outras máquinas do setor moveleiro –, não são facilmente preenchidas. “Grande parte das empresas, ao disponibilizarem uma vaga, acabam exigindo a estabilidade no último emprego e também conhecimento e experiência”, explica.
Cristiano salienta que a estabilidade empregatícia varia de empresa para empresa. “Algumas empresas exigem permanência de no mínimo um ano no último emprego e acabam optando por candidatos com maior tempo em uma única empresa, o que também gera maior experiência”, afirma.
Os funcionários que permaneceram pouco tempo nos últimos empregos têm maior dificuldade de se encaixar no mercado de trabalho formal. “É importante que os candidatos estejam atentos a esta questão”, destaca. “Outro fator fundamental é a mão de obra especializada. No mercado de trabalho, os candidatos com maior experiência em uma determinada função acabam tendo maior facilidade de encontrar um emprego”, acrescenta.
Na edição impressa desta quinta-feira (31), há uma relação de vagas disponíveis no Sine local.