DIVULGAÇÃO
Proprietário reforçou a segurança para cachorro não ir mais para a rua
CAMPO LENÇOL
Dono de pitbull se pronuncia sobre as reclamações dos vizinhos
Ele diz que animal é dócil, e tomou medidas para ele não sair
Edson Frankowiak - edson@gazetasbs.com.br | Rio Negrinho
01/11/2024 - 15:47
Morador da Rua Alcides Veiga, no bairro Campo Lençol, em Rio Negrinho, e dono de um cachorro da raça pitbull, que recentemente foi alvo de queixas de vizinhos e demais moradores da via que temiam uma possível ação violenta do animal, entrou em contato com A Gazeta para dar sua versão sobre o caso e tentar trazer mais tranquilidade para quem mora ou transita no trecho. Ele afirma que, além de o animal não ser violento, como anunciado, também reforçou as cercas e muros ao redor de sua casa para que ele não escape.
“Uma vez ele saiu porque meu portão não estava levantando direito a parte do gancho, mas isso faz tempo. Chamaram a polícia, e os policiais colocaram ele para dentro e fecharam de novo”, explicou. “Mas o cachorro não atacou ninguém, até porque ele não é bravo. Em outra ocasião, um cachorrinho pequeno entrou no pátio com o portão fechado e minha cachorra pequena estava no cio. Deve ser por isso que ele matou o cachorro, mas isso eu não tenho culpa. Até os policiais falaram que, como ele entrou, não teria o que fazer”, argumenta.
“Agora, nesta última vez, eu trouxe meu pai do hospital e esqueci de fechar o portão. Estava nervoso, pois ele tinha caído de bicicleta, teve pontos na cabeça, e realmente foi a única vez que deixei aberto, mas o cachorro não atacou nem mordeu ninguém. Inclusive, fui à delegacia para esclarecer tudo isso”, comentou. Em outro episódio, no qual o portão estava aberto e foi fotografado por um vizinho, o homem diz que ele foi aberto de manhã porque sua esposa estava retirando o carro para ir trabalhar.
Preconceito
Ele acredita que a raça pitbull causa todo esse medo, tanto pelo seu histórico, já que alguns realmente são bastante violentos, quanto porque, em 2022, no mesmo bairro, um homem acabou sendo atacado, perdendo o braço devido ao ataque de um animal. “Eu entendo eles, mas um pouco é preconceito com a raça. Mesmo assim, um morador passou e falou para minha esposa que o muro lateral era muito baixo. Daí coloquei uma cerca de arame até a minha altura mais ou menos, ficou impossível de ele pular”, explica.
“Ele é bem-educado, nunca pulou o muro, e eu só peguei ele porque minha casa foi roubada duas vezes quando a comprei. Tive que colocar grades nas janelas e alarme, já que a casa abaixo da minha é abandonada e quase sempre tem pessoas usando drogas ali. Quando peguei, o cachorro tinha três ou quatro meses e hoje é um xodó da minha filha. Não sou um tutor irresponsável; ontem mesmo comprei um cadeado para o portão, para que ninguém possa abrir. Agora não vou deixá-lo sair do portão para não ter problemas”, comprometeu-se.
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