Em primeira instância, a Justiça condenou o advogado são-bentense Osmar Unisesky Júnior ao pagamento de R$ 60 mil em danos morais. O despacho do juiz Marcus Alexsander Dexheimer foi assinado na semana passada, em uma ação aberta pelo irmão do advogado, Marcos.
Ao entrar com o pedido, ele registrou que em 18 de setembro de 2018 Júnior ceifou a vida do próprio pai, Osmar Unisesky e da meia-irmã Franciele Aparecida Jelinsky Unisesky, no bairro Brasília. De acordo com o processo judicial, logo após a ocorrência, o advogado fugiu do local e, depois de um tempo, apresentou-se na delegacia, oportunidade em que foi preso.
Em outubro do ano passado, em sessão do Tribunal do Júri, ele foi condenado a 20 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado. O Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC), porém, já entrou com recurso, pedindo aumento da pena para o advogado, que encontra-se no Complexo Penitenciário de Itajaí.
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Abalo sentimental
Em sua decisão na ação por danos morais, Dexheimer cita que o crime resultou em um “abalo imensurável” às pessoas próximas, “desmantelando a entidade familiar”, conforme suas palavras.
“O requerente (Marcos) não somente sofreu a perda do pai e da irmã, mas convive com o sentimento de que a vida de seus familiares foi ceifada pelo próprio irmão, memória que certamente jamais deixará de lhe assombrar”, abordou o juiz, explicando que foram definidos R$ 30 mil por vítima em danos morais, com 1% de juros por mês desde o ocorrido, além de correção monetária.
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