Domingo, 25 de maio de 2025

Como seria a união estadual dos partidos opostos

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• Atualizado 11 anos atrás.

No sábado, ocorre a definição sobre qual rumo o PMDB catarinense irá tomar: se continuará apoiando o governo de Raimundo Colombo (PSD), em tese defendida por Luiz Henrique da Silveira e Eduardo Pinho Moreira, ou se seguirá seu próprio rumo com candidatura própria ao governo do Estado, pela proposta de Mauro Mariani. Se a primeira opção vencer, os peemedebistas terão outro problema a enfrentar, a possibilidade do PP fazer parte da grande coligação, indicando o deputado estadual Joares Ponticelli à vaga no Senado.

Para os correligionários do PMDB, a situação ficará estranha em caso de vitória do grupo que deseja a manutenção da aliança. Em cidades como São Bento do Sul, os dois partidos (PP/PMDB) teriam dificuldades de explicar ao eleitor como um estaria pedindo votos ao outro, sendo que a rivalidade no município vem de longa data. O vice-presidente do PMDB são-bentense, vereador Lírio Volpi, analisa com cautela a possibilidade. “Vai nos restar pedir mais empenho da equipe de governo, que até agora deu muitas desculpas, e sabemos que pegaram o governo em dia. A continuidade do governo Colombo para o Planalto Norte é muito ruim. Quanto a pedir voto para o PP, isso não vai acontecer. Quero crer que os progressistas permanecerão como nossos adversários, ficará difícil trabalhar na mesma aliança. Espero que possamos mudar essa realidade”, analisa.

Para Volpi, em caso de vitória do grupo que está a favor do Colombo, será questão de obrigação para o partido votar no Colombo. “Esse é meu pensamento, se a gente perder, não estaremos totalmente de cabeça erguida pedindo voto para o Colombo, mas faz parte da política”, comenta. Mesmo com uma grande coligação com o PSD, Lírio diz que o risco de perder o governo é grande por conta do povo se mostrar mais politizado. “O eleitor percebe que alguns defendem tal aliança por conta dos cargos. O povo não quer e não merece mais isso. Nós estamos lutando por um governo diferente, que trabalhe para o povo”, finaliza.

Coligação estadual
Questionado sobre a situação embaraçosa que pode ficar para as duas siglas em São Bento do Sul, o deputado Silvio Dreveck (PP) − hoje a maior expressão política da sigla − foi ainda mais político. Conforme ele, no caso de confirmação da aliança, o PP vai sair às ruas pedindo o voto para o governador Raimundo Colombo (PSD), embora automaticamente esteja favorecendo o PMDB que, neste caso, seria vice. “Para o senado, se confirmando as alianças, vamos pedir votos ao nosso candidato. Temos que analisar que se trata de uma coligação estadual; nos municípios, cada situação é diferente. Em São Bento, eu concordo que pode ser desconfortável para os dois lados, levando em conta a história política recente. Apesar do vereador Fernando Mallon já ter se manifestado contrário a pedir voto para a coligação em que estiver o PP, temos que perguntar isso ao eleitor, se ele aprova as pessoas que estarão na disputa”, justificou.

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