Diante da operação Carne Fraca, deflagrada nacionalmente pela Polícia Federal após identificação de irregularidades no setor agropecuário, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) esclarece que os produtos de origem animal servidos à população de Santa Catarina são de excelente qualidade.
Conforme o órgão, os alimentos são livres de quaisquer doenças que possam ser transmitidas ao consumidor final. “A Cidasc inspeciona e examina os animais ainda nas propriedades rurais produtoras, notificando qualquer enfermidade que esteja acometendo os animais”, esclarece o gestor regional da Cidasc em Mafra, Fabiano Franco Santos.
Dependendo da suspeita da doença, a propriedade é interditada até que o problema seja sanado. “O rebanho ou lote dos animais pode ser sacrificado ainda na propriedade, para que os produtos e subprodutos gerados da carne destes animais não sejam consumidos ou causem algum dano ao consumidor”, garante.
Fiscalização
Ao todo, cerca de 300 empresas catarinenses relacionadas ao agronegócio são fiscalizadas constantemente por órgãos federais e cerca de 600 por equipes da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), o que demonstra o rigoroso controle do setor.
Dentro da operação Carne Fraca, a única unidade em Santa Catarina interditada temporariamente é uma filial de uma empresa paranaense, localizada em Jaraguá do Sul, que produz basicamente linguiça frescal, salsicha e presunto, para abastecimento principalmente dos mercados do Paraná e de São Paulo.
No jornal impresso desta quarta-feira (29) há mais detalhes sobre o assunto,
bem como os estabelecimentos homologados nas cidades da região.